Com informações do Metrópoles
A pandemia do novo coronavírus mudou completamente a rotina do Instituto de Medicina Legal (IML) do Distrito Federal. Os peritos deixaram de lado o bisturi e passaram a adotar a tomografia computadorizada no exame dos corpos. A técnica foi usada, por exemplo, no reconhecimento das vítimas da tragédia de Brumadinho (MG).
O aparelho custa caro e só está disponível nos IMLs de Brasília, São Paulo e Belo Horizonte. Ele permite que os profissionais colham informações importantes sobre as causas da morte sem ter necessidade de contato direto com os cadáveres. Assim, reduzem os riscos de contágio.
Além dos cuidados anteriormente tomados, a atenção passou a ser redobrada e atinge desde a equipe de limpeza até os médicos e servidores que trabalham nas ruas com remoção dos corpos. Todos são tratados como se fossem possíveis contaminantes.
Os profissionais que atuam nos rabecões usam as mesmas roupas dos médicos que trabalham em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Contam ainda com óculos de proteção e máscaras. Ao chegar no local de remoção, as equipes usam um spray com solução de cloro ativo, que é borrifada no rosto e no tórax da vítima.
Uma proteção de plástico também é colocada na cabeça da pessoa, pois, mesmo após a morte, ainda é possível ter ar nos pulmões. Ao ser manipulado, o corpo pode expelir o vírus, caso a vítima esteja contaminada.
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