Do Metrópoles

Investigação da Polícia Civil do DF descobriu a existência de “casa de apoio” mantida por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Distrito Federal. O imóvel era alugado e servia de base para guardar drogas, armas e receber os novos faccionados de outros estados. Durante a megoperação deflagrada nesta terça-feira (07/01/2020), batizada de Guardiã 61, foram apreendidos pistolas taser, livros, anabolizantes, celulares e documentos em endereços vinculados ao grupo (veja vídeo abaixo).

Investigadores da Divisão de Repressão a Facções Criminosas (Difac) identificaram a presença de três advogados do DF na facção. Dois deles foram alvo de mandados de busca e apreensão. Na casa de um advogado, os policiais encontraram documentos chamados de “cara-crachá”, folhas de inscrições contendo informações pessoais dos integrantes do grupo.

Os profissionais também realizaram uma série de pesquisa e sondagens de imóveis no Lago Sul, Lago Norte e Jardim Botânico para montar as “casas de apoio”. Segundo o delegado-chefe da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), Leonardo de Castro.

A polícia localizou o contrato de uma casa em Taguatinga e alugada por um advogado. O imóvel ficou ocupado pela facção por quatro meses do ano passado. “A vinda da cúpula para o DF fortaleceu e deixou os faccionados mais organizados em Brasília”, ressaltou o delegado-chefe da Difac, Guilherme Sousa Melo.

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