Do Metrópoles

Especializada em roubos de relógios importados e de luxo, a quadrilha desarticulada por policiais da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) deixou prejuízo mínimo estimado em R$ 1,2 milhão a vítimas no DF. Foram pelo menos 15 assaltos na capital do país atribuídos à “gangue do Rolex”.

Articulados e perigosos, os bandidos costumavam escolher os alvos no Aeroporto Internacional de Brasília e em restaurantes do Lago Sul.

Investigadores ouvidos pelo Metrópoles detalharam a forma de agir do trio, que foi preso na manhã dessa quinta-feira (16/01/2020), no Lago Sul. Moradores de Taboão da Serra e Embu das Artes, na Grande São Paulo, os criminosos alugavam carros de alto padrão nos municípios paulistas, geralmente em nome de parentes, e ficavam hospedados em Valparaíso de Goiás (GO), no Entorno do Distrito Federal.

“Os carros deviam passar despercebidos nas regiões onde eles buscavam as vítimas”, ressaltou o delegado-chefe da DRS, Leandro Ritt. O ponto de partida do grupo era o aeroporto de Brasília. Os bandidos chegavam ao terminal ainda pela manhã. Dois permaneciam no veículo e, utilizando binóculo, observavam os passageiros.

Durante as investigações, os policiais perceberam outro comportamento do bando. “Vinham para Brasília sempre às sextas- feiras, mas roubavam no meio da semana também. Depois que eles assaltaram o médico [nessa quarta-feira, 15/01/2020], a gente passou a monitorar. Sabíamos que continuariam na cidade e cometeriam outros crimes. Conseguimos fazer o flagrante no Lago Sul”, destacou Ritt.

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