Do Metrópoles
O futuro secretário disse que sua principal linha de trabalho será cuidar das políticas de segurança pública a partir dos dados da mancha de criminalidade. Segundo ele, as informações estão defasados devido ao grande número de delegacias fechadas. Por isso, pede à população que se esforce no registro das ocorrências.
“A partir do momento que o cidadão não denuncia esse crime, não temos como fazer o planejamento e combatê-lo. A promessa do governador é reabrir as delegacias, e nós vamos lutar por isso e pelo aumento do efetivo, para que o cidadão tenha mais acesso a essas unidades”, afirmou.
Mediação
Entre os problemas internos da Segurança Pública, o novo chefe da pasta buscará apaziguar os ânimos entre policiais civis e militares. Um dos principais pontos de divergência entre as categorias está na realização de termos circunstanciados de ocorrência (TCO) pelos PMs – que são os comunicados lavrados em casos de infrações de menor potencial ofensivo.
“As instituições precisam cumprir a lei, não têm que inventar. Vejo uma divergência pontual aqui e outra ali, mas estaremos aqui para apaziguar os ânimos”, diz o delegado.
Membro da Diretoria de Combate ao Crime Organizado da PF, ele promete usar todos os recursos para evitar a chegada dessas organizações no Distrito Federal.
“O governador nos deu carta branca para investigar todos os tipos de crime. Temos uma bagagem da Polícia Federal e não ficaremos fazendo diferenciação. Crime é crime, vamos combater todos eles”, alertou.
Quanto ao uso dos recursos da Segurança Pública, o futuro chefe da pasta diz que ainda está tomando pé de como serão utilizados. Torres declarou não ter conhecimento de como a atual gestão utiliza o Fundo Constitucional, mas criticou o fato de o GDF estar perdendo verba por falta de projetos, em um momento quando o país passa por uma crise financeira.