Cinco comerciantes foram presos nas regiões do Paranoá, Itapoã e Samambaia suspeitos de vender cigarros contrabandeados. A Polícia Civil estima que só no ano passado o prejuízo aos cofres públicos com pirataria, contrabando e descaminho tenha sido de aproximadamente R$ 130 bilhões. A operação, batizada de Bunker DF, é da Coordenação de Repressão a Crimes contra o Consumidor, Ordem Tributária e Fraudes (Corf) e foi deflagrada após denúncia.
Segundo o diretor da Divisão do Consumidor da Corf, delegado Marcelo Portela, o nome da operação faz referência a repressão a cigarros provenientes do Paraguai. O investigador explicou que no Distrito Federal praticamente não há esse tipo de comercialização por causa da atuação policial.
“Em outras unidades federativas é mais comum, mas aqui não entra com força em razão da repressão qualificada. Não vamos admitir que cigarros contrabandeados sejam vendidos livremente”, destacou.
Na visão de Portela, a prisão das cinco pessoas também dá um recado para quem se aventura na prática. “Todos serão responsabilizados caso também estejam comercializando esse tipo de produto”, ressaltou.
Os suspeitos foram autuados por descaminho, com pena de reclusão prevista de 1 a 4 anos, mas pagaram fiança e foram liberados.