Assaltantes levam equipamentos e carro de músico em porta de show no DF

Do Distrito Federal

Dupla armada abordou vítima na entrada de um clube do Park Way, no último sábado. Área tem dois postos policiais desativados; prejuízo chega a R$ 13 mil.

Assaltantes armados renderam um músico do Distrito Federal e levaram o carro e os equipamentos de som que ele usaria em um show no Park Way, no último sábado (8). Segundo Anderson Guedes, o roubo foi por volta das 19h30, quando ele chegava em um clube na quadra 5 para uma apresentação particular.

O caso é investigado pela 21ª Delegacia de Polícia Civil (Taguatinga Sul). Até a tarde desta segunda (10), ninguém tinha sido preso pelo crime. Segundo Guedes, o assalto ocorreu em frente a dois postos policiais que estão desativados.

O prejuízo total dos instrumentos chega a R$ 13 mil – o carro é avaliado em outros R$ 40 mil, mas tinha seguro contra roubo. O músico contou ao G1 que foi rendido na porta do espaço de festas por dois homens. Eles chegaram ao local em uma moto e anunciaram o assalto.

“Foi tudo muito rapido, questão de um minuto ou segundos. Eu parei para confirmar se o endereço estava certo quando vi os indivíduos chegarem em uma moto pela esquerda. Um deles já chegou apontando a arma pra mim “, conta.

A dupla mandou o músico sair do carro e deitar no chão. No carro estavam microfones sem fio, mesa de som, violão e outros acessórios que Guedes usaria para se apresentar. ” É um sentimento grande de revolta, porque a gente trabalha tanto, né? Quem é músico aqui na cidade sabe que instrumento com uma certa qualidade não é barato e a gente ainda tem que conviver com essa falta de segurança.”

Guedes disse ter esperança de rever os instrumentos. Ele pede que outros músicos do DF fiquem atentos aos anúncios de compra e venda divulgados em redes sociais – muitas vezes, usados por criminosos para converter os produtos em dinheiro.

“Tenho monitorado os sites de venda de instrumentos, e tenho fé nos músicos e lojistas. Não entrem nessa de comprar instrumentos por valor muito abaixo do preço de mercado para que a indústria do roubo não continue.”