Do Metrópoles
Apenas em dois dias, três pessoas foram vítimas de roubos nas imediações da universidade. Comunidade fará um protesto na próxima quarta-feira (31/8) para cobrar mais segurança na região
Em apenas dois dias, três pessoas foram vítimas de assaltos próximo à Universidade Católica de Brasília (UCB). Esses casos aumentaram a sensação de insegurança de quem estuda ou mora perto da instituição, e mobilizaram a comunidade a organizar um protesto na próxima quarta-feira (31/8). O ato, liderado por estudantes do centro de ensino, ocorrerá a partir das 9h, no Pistão Sul, e pressionará a UCB e os agentes de segurança por mais policiamento no local.
Até a última atualização desta matéria, cerca de 1,1 mil pessoas haviam confirmado presença na manifestação. Os alunos da faculdade também criaram um abaixo-assinado online cobrando mais segurança na UCB, que já contava com mais de 770 assinaturas.
Somente na última quinta-feira (25/8), segundo dados da PMDF, dois roubos ocorreram nas imediações da UCB. Por volta das 19h, uma professora teve a carteira roubada, e às 21h30 um passageiro que aguardava um ônibus viu seu notebook ser levado por um adolescente.
Na quarta (24), uma universitária foi abordada por dois suspeitos quando saía da faculdade. Os criminosos ordenaram que a jovem entregasse o telefone celular. A vítima obedeceu, mas, mesmo assim, os assaltantes a machucaram.
A pressão da comunidade por mais segurança já apresentou resultado. Os PMs conseguiram apreender, na noite de quinta, um menor suspeito de ter participado do roubo do notebook. Além de recuperar o computador, os policiais também encontraram com o adolescente quatro celulares. O rapaz foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
O chefe da assessoria de imprensa do Centro de Comunicação Social (CCS), capitão Michello Bueno, disse que as autoridades ainda apuram se o menor estaria envolvido nos outros crimes que ocorreram nesta semana. “Infelizmente, é uma situação complicada. Embora a gente aumente o policiamento na área, temos um índice de reincidência grande. Prendemos um suspeito e, logo, ele está na rua novamente”, lamentou.