Do Metrópoles
O dono de um food truck de cachorro quente morreu assassinado com golpes de uma faca na noite deste domingo (31/7), por volta das 23h55, no Setor Sudoeste. Segundo informações da polícia, Jerry Omar Correia, 45 anos, encerrava as atividades quando foi morto por Hugo Tacio de Oliveira Soares, 30. O motivo seria o barulho que o veículo fazia por conta do gerador.
A Polícia Civil informou que o crime ocorreu na entrequadra 103/104. Ainda de acordo com a corporação, Hugo seria morador de rua e trabalhava em um lava jato e dormia ao lado de uma kombi estacionada no local. O caso está sendo investigado pela 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro).
Segundo a Polícia Civil, Hugo foi levado à delegacia por volta das 18h não por ter discutido com a vítima, mas porque estava perturbando as pessoas na porta de uma farmácia.
A PM levou o morador de rua para a DP apenas para checar se ele tinha algum mandado de prisão.
Como não tinha mandado de prisão contra o morador de rua e nenhuma vítima foi levada ou compareceu à DP para fazer uma reclamação sequer, o morador de rua foi liberado. A corporação explica que “mantê-lo detido sem mandado de prisão ou sem estar preso em flagrante seria abuso de autoridade, de acordo com as leis do país.”
Jerry era dono do food truck há 4 meses e tinha também uma pizzaria no Gama. Ele morreu na hora e Hugo fugiu, depois de tentar agredir um outro funcionário do food truck, que só não foi atingido porque correu. A Polícia Militar chegou a fazer buscas na região e no Parque da Cidade, mas o criminoso ainda está foragido.
No Facebook da empresa, Jerry postou um convite para os moradores do bairro apreciarem o cachorro quente no fim de semana. Confira abaixo:
Surpresa
O Metrópoles esteve no local do crime na manhã desta segunda (1º/8). Ainda há marcas de sangue no estacionamento onde ficava o food truck. Ubirajara Santos Barbosa, 33 anos, trabalha com Hugo há dois anos e se disse surpreso com o ocorrido.
“Ele é um cara tranquilo. Só fica meio alterado quando bebe. Mas não esperava isso dele. Nunca brigamos com esse pessoal dos lanches”, relatou. Ainda segundo Ubirajara, Hugo sempre dormia próximo à kombi onde eles guardam o equipamento para lavar carros.