Do G1 / BRASÍLIA

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na tarde desta terça-feira (10) um homem suspeito de liderar o fornecimento de drogas trazidas do Goiás para traficantes de regiões como Candangolândia e Núcleo Bandeirante. Segundo a corporação, outros cinco suspeitos foram detidos, mas seriam liberados ainda nesta terça por falta de provas.

Segundo o delegado chefe da 11ª DP (Núcleo Bandeirante), Victor Dan de Alencar, a apuração começou há cerca de um mês e segue por prazo indeterminado. Informações de traficantes do Núcleo Bandeirante e da Candangolândia levaram a polícia até Luziânia (GO), no Entorno, onde o homem de 48 anos foi preso em flagrante.

No momento da prisão, o suposto traficante estaria negociando a droga com outras três pessoas. Ao perceber a abordagem policial, o grupo tentou fugir, rasgar provas e se livrar das mercadorias, mas os quatro acabaram detidos. O delegado não informou onde as outras duas pessoas foram encontradas.

Na chácara em Luziânia, a polícia apreendeu cerca de R$ 15 mil em crack, maconha e cocaína, além de R$ 7 mil em cheques e R$ 5 mil em dinheiro. Uma agenda encontrada no local mostra que o grupo também recebia joias como pagamento, em troca das drogas.

Os cheques pré-datados indicam, segundo o delegado, que a venda era parcelada em até seis vezes. O homem também fornecia drogas para outras cidades do Entorno como Jardim Ingá e Valparaíso, segundo a investigação. O chefe da 11ª DP afirma que o suspeito agia “no atacado”, negociando com outros traficantes e não diretamente com os usuários.

“Com essa prisão, esperamos que os traficantes da região [Núcleo Bandeirante e Candangolândia] tenham mais dificuldade para negociar”, diz Alencar. Todos os seis detidos já tinham passagem anterior por tráfico de drogas, segundo os registros da Polícia Civil.

Até as 21h, a previsão da corporação era de que o suspeito passasse a noite na delegacia e fosse levado na manhã desta quarta (11) ao Departamento de Polícia Especializada (DPE). Ele deve passar por uma audiência de custódia, onde a Justiça determina a prisão preventiva ou a soltura do suspeito até o julgamento.

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