Foram recolhidos 190 itens que vinham do Paraguai e têm venda proibida.
Cada produto custava de R$ 180 a R$ 300; investigação durou dois meses.
Uma ação da Polícia Civil do Distrito Federal contra o comércio ilegal de anabolizantes terminou com a prisão de cinco pessoas na última sexta-feira (6). Os suspeitos vendiam produtos proibidos no Brasil nas regiões de Águas Claras, Taguatinga e Sudoeste. Com eles foram apreendidos 190 anabolizantes e suplementos.
A polícia divulgou a operação na tarde desta segunda-feira (9). Quatro dos detidos pagaram fiança de até R$ 10 mil e vão responder por crime contra a saúde pública em liberdade. Outro permanece na prisão por ter antecedentes criminais, diz a corporação.
Segundo a delegada-chefe da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIm), Mônica Ferreira, a polícia chegou até os suspeitos após denúncias anônimas. A investigação durou cerca de dois meses. Cada mercadoria encontrada com eles custava entre R$ 180 e R$ 300.
“Os produtos vinham do Paraguai, mas não sabemos se eles são falsificados. Três dos cinco suspeitos faziam parte de um grupo de uma rede social, no qual atuavam vendendo e negociando esses produtos. Outros dois suspeitos foram presos em suas lojas e não tinham ligação com os integrantes do grupo da rede social.”
Mônica afirma que três homens foram presos no Sudoeste e que dois deles vendiam os produtos em lojas na quadra 105. Em um dos comércios foram encontrados as mercadorias proibidas no Brasil e seringas. O ponto comercial já era investigado.
“Entramos também em outra loja de suplementos ao lado e encontramos mais produtos. Prendemos o outro homem que fazia parte do grupo da rede social em uma quadra também do Sudoeste, com uma mochila e suplementos. Fomos até sua residência, onde tinham mais produtos.”
Segundo Mônica, outro integrante do grupo da rede social foi preso em Águas Claras, quando saia da faculdade. Foram encontrados produtos no carro e na residência dele. O último detido é suspeito de entregar os produtos em uma área perto de uma padaria de Taguatinga.
“Com o último suspeito encontramos anabolizantes no carro e na residência. Ele já tinha passagem por contrabando no estado de São Paulo e teve a prisão preventiva decretada”, afirma a delegada.
A pena para casos de crime contra a saúde pública varia de 10 a 15 anos de prisão.
Fonte: G1/Brasília