Secretaria quer traçar estratégia para combater crimes nas regiões.
Estudo quer saber ainda por que alguns crimes não são registrados.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal começou a realizar uma pesquisa em casas de 15 regiões para saber o que os moradores acham do trabalho da polícia e por que alguns crimes não são registrados. O governo quer ouvir 19 mil pessoas.
Segundo a pasta, o objetivo é utilizar as estatísticas para melhorar a atuação das forças de segurança de acordo com as localidades. O questionário leva cerca de 45 minutos para ser respondido, e o levantamento é inédito no DF. Os pesquisadores estão uniformizados e identificados com crachá. As respostas são sigilosas.
O subsecretário de Gestão da Informação, Marcelo Durante, afirma que o intuito da pesquisa é aproximar as forças de segurança da população. “É fundamental trabalhar com uma relação polícia-comunidade a melhor possível. Polícia e comunidade tem que se aproximar. Eu tenho que sentir, eu cidadão, que quando precisar, a policia estará ali ao meu lado.”
O aposentado Otavio Pedro de Araujo diz que espera que o levantamento ajude a combater a criminalidade. “Toda pesquisa vai trazer algo de bom para a sociedade.”
O jornalista Gervazio Gonçalves, morador do Cruzeiro, já participou da pesquisa. “Ajuda muito porque tem muita gente que não vai mesmo à delegacia por pequenos furtos, um botijão de gás, uma bicicleta, e tem que ir, tem que registrar tudo, porque tudo isso vai fazer parte de uma estatística e essa estatística vai ajudar a Secretaria de Segurança Pública a melhorar naquela localidade naquela, naquele bairro, a segurança de uma maneira geral.”
Criminalidade
Balanço da Secretaria de Segurança divulgado em setembro mostro uque o número de homicídios no DF caiu 16,7% em agosto deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2014. Foram 35 assassinatos registrados no período em 2015 contra 42 em agosto do ano passado. Segundo a pasta, foi o menor número de mortes na capital federal desde junho de 2007.
O número de roubo em residência passou de 40 para 61 em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado. O crime foi o único que cresceu no balanço mais recente. Roubo a transeunte teve queda de 13,1%, com 2.439, no mês passado, contra 2.808 no mesmo período de 2014.
Nos oito primeiros meses do ano, o crime que mais registrou queda foi roubo em comércio, com 1.838 casos neste ano contra 2.939 no mesmo período do ano passado, seguido de roubo de veículos, furto em veículos e roubo em transporte coletivo – redução de 37,2%, 21,2% e 13,8%, respectivamente.
Fonte: G1/ Brasília