Foram 35 assassinatos no mês contra 42 no mesmo período de 2014.
Roubo a comércio caiu de 2.939 para 1.838 nos primeiros oito meses do ano.
O número de homicídios no Distrito Federal caiu 16,7% em agosto de 2015, em comparação com o mesmo mês no ano passado, segundo balanço divulgado pela Secretária de Segurança Pública e da Paz Social nesta quinta-feira (3). Foram 35 assassinatos registrados em agosto deste ano, contra 42 no mês período de 2014. De acordo com o secretário da pasta, Arthur Trindade, é o menor número de mortes na capital federal desde junho de 2007.
O número de roubo em residência passou de 40 para 61 em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse crime foi o único que cresceu no balanço mais recente. Roubo a transeunte teve queda de 13,1%, com 2.439, no mês passado, contra 2.808 no mesmo período de 2014.
Nos oito primeiros meses do ano, o crime que mais registrou queda foi roubo em comércio, com 1.838 casos neste ano contra 2.939 no mesmo período do ano passado, seguido de roubo de veículos, furto em veículos e roubo em transporte coletivo – redução de 37,2%, 21,2% e 13,8%, respectivamente.
Trindade afirmou que o número de crimes contra residência equivale a 0,8% do total de crimes contra o patrimônio. “O número de crimes contra o patrimônio vem caindo de maneira consistente, o que nos deixa satisfeitos”, disse.
“Estamos fazendo análise para entender esse fenômeno, para entender o que está acontecendo, mas certamente diz respeito à migraçao de crimes que antes eram cometidos contra pedestres e coletivos e agora [são] contra residências. Vamos planejar as ações na expectativa que esse quadro seja revestido.”
O comandante-geral da PM, Florisvaldo Ferreira, afirmou que a corporação tem trabalhado de forma inteligente verificando quais são as prioridades de cada região administrativa. “Cada cidade tem uma dinâmica diferente, crimes diferentes e a gente combate de forma homogênea, mas especifíca, dando respostas que cada cidade merece.”
Do início do ano até 30 de agosto, a PM apreendeu 1.666 armas de fogo, sem contabilizar armas de brinquedo recolhidas. O comandante-geral afirmou que o número preocupa e que a corporação está fazendo, em parceria com a Polícia Civil, um diagnóstico de como essas armas estão chegando até os criminosos.
“O ponto positivo é justamente retirá-las da rua, apreender essas armas de forma que o cidadão não seja vítima de nenhuma violência com essas armas. Obviamente que quando retiramos as armas isso reflete positivamente nos índices.”
Fonte: G1/DF