Segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social, as 381 ocorrências, praticadas em agosto de 2014, saltaram para 432, referente ao mês passado

O número de roubos a residências no DF aumentou 13,4Þ janeiro a agosto de 2015 comparando com o mesmo período do ano passado. Segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social, as 381 ocorrências, praticadas em agosto de 2014, saltaram para 432, referente ao mês passado. Para o chefe da pasta, Arthur Trindade, os bandidos mudaram de ramo. “Certamente, isso diz respeito à migração dos criminosos, que, antes, roubavam pedestres e coletivos”, disse.

Foram analisadas 10 naturezas criminais, entre elas homicídio e lesão corporal seguida de morte — cujo registro também aumentou. O crime foi praticado duas vezes em agosto do ano passado, e, três vezes neste ano. “Estamos preparados para combater os bandidos. Estamos cientes, por exemplo, que, com o fim do ano, a criminalidade aumenta. A polícia estará pronta”, disse o comandante-geral da Polícia Militar do DF coronel Florisvaldo Ferreira César. Os homicídios registraram o menor número em 97 meses.

De acordo com as informações fornecidas pela Polícia Civil, o número de prisões em flagrante foi 12,7% maior que em 2014. “Estamos agindo mais e melhor, com qualidade superior, identificando os bandidos e efetivando as prisões de forma que o bandido fique na cadeia”, acrescentou o diretor da PCDF, Eric Seba.

Após verificar o número de acidentes envolvendo ciclistas e pedestres, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) decidiu mudar a Campanha Paz no Trânsito, normalmente direcionada aos motoristas, com o slogan “Se Beber, Não Dirija”. A partir de agora, o novo bordão do Detran-DF é: “Se Beber, Não Chegue Perto das Vias”. “Assim, demonstramos nossa preocupação com os outros veículos, e não somente os carros”, contou o diretor da autarquia, Jayme Amorim.

Contabilizando os atendimentos, o Corpo de Bombeiros calculou ter socorrido 1.522 ocorrências de incêndio florestal em agosto de 2015. A área queimada foi 3,78% maior se comparada ao mesmo período do ano anterior. “A importância permitir o alastramento do fogo é similar ao da frequência de atendimentos”, completou o comandante da corporação, coronel Hamilton Santos.

 

Fonte: Correio Braziliense

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