Da Comunicação Sinpol-DF
Candidata do Pros garantiu nesta quarta-feira (5/9), em entrevista ao programa CB.Poder, que vai pagar o percentual de 37% dos policiais civis de imediato e ressaltou que a medida não vai atrasar o pagamento dos salários de demais categoria
Candidata a governadora do Distrito Federal, Eliana Pedrosa (Pros) garantiu nesta quarta-feira (5/9), em entrevista ao programa CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília —, que vai encaminhar no início da gestão, se eleita, o pedido de paridade da Polícia Civil com a Federal. “Há essa possibilidade de fazer a equiparação salarial, mas quem decide não é o Governo do Distrito Federal. Essa paridade vai acontecer no momento em que ocorrer decisão da federal”, reforçou.
Eliana ainda frisou que vai pagar o percentual de 37% dos policiais civis de imediato e ressaltou que a medida não vai atrasar o pagamento dos salários de demais categorias. Além da paridade, a candidata destacou que vai efetuar o pagamento da terceira parcela de aumento salarial a todos os servidores do governo, prometida na gestão de Agnelo Queiroz (PT). “Não posso garantir que isso será feito nos primeiros dias, mas será executado rapidamente”, ressaltou.
A candidata ainda prometeu redução de impostos, como do ICMS. “Temos uma pauta prejudicada, perdendo empresas para estados vizinhos, como Goiás. Especialmente na área de fertilizantes e inseticidas, o DF tem hoje uma carga tributária 12% maior em relação a esses dois itens se comparado com outros estados brasileiros”, destacou.
Benefícios fiscais
Eliana ainda detalhou que, caso eleita, vai revisar benefícios fiscais concedidos a empresas e mudar a prática de concessão. “O DF hoje oferece o benefício, mas não sabe de que forma isso retorna. O benefício só se justifica se houver um controle para saber que tipo de impacto está causando para a população, como geração de emprego. Por essa razão vamos criar a Secretaria de Gestão de Assuntos Estratégicos para fazer esse monitoramento”, ressaltou.
Em resposta aos eleitores que enviaram questionamentos pelo Facebook do Correio, ela frisou que as empresas da família que antes tinham 85% da inserção na área pública hoje tem cerca de 9%. “A inadimplência do governo hoje com as empresas é alta e isso gera um impacto grande, pois as empresas têm, entre outras obrigações, honrar com a folha de pagamento sem a contrapartida do estado. Hoje minha família não tem interesse em prestar serviço para o GDF e não foi uma decisão minha”, destacou.
Para reverter o desinteresse de empresários com a prestação de serviço público, Eliana destacou que só será contratado o que pode ser pago. “Muitas empresas hoje estão com um grau de dificuldade enorme. São inúmeras pedindo falência e a filosofia do nosso governo será contratar apenas o que pode ser honrado”, acrescentou.