Do Radar DF

Equipes econômicas de vários pré-candidatos ao Buriti, a exemplo da que trabalha para Jofran Frejat (PR), já queimam os neurônios como irão fazer para livrar Brasília do caos financeiro, a partir do primeiro dia de 2019 quando se instala o novo governo que irá cuidar de Brasília nos próximos quatro anos.

Diferente de qualquer outro ente federativo, o quadradinho da capital do país custa caro ao erário por contar com uma ajuda de mais de R$ 4 bilhões por ano.

No meio desses recursos repassados pela União, está o Fundo Constitucional, existente desde 2003, que só pode ser usado (principalmente), com segurança pública com saúde e educação.

No entanto, não é isso que acontece na prática. Se fosse assim, os hospitais da rede pública estariam funcionando com médicos suficientes para atender a demanda da população.

A educação não estaria com déficit de professores e a segurança pública não estaria com delegacias fechadas, falta de equipamentos e desânimos aos combatentes do crime.

O governo Rollemberg consome parte do dinheiro do Fundo Constitucional para pagamento de servidores, principalmente para as centenas deles que ganham supersalários, acima do teto constitucional, como os servidores de empresas mistas a exemplo da Caesb, Terracap, Banco de Brasília.

Para garantir a mega folha, Rollemberg também meteu a mão no dinheiro do Iprev.

A dívida do GDF com as empresas de transportes urbanos vai terminar mais uma vez onerando o bolso da população com pesados reajustes das passagens de ônibus no próximo mês de agosto, data-base para o aumento de salários dos rodoviários.

Em 2015, o GDF tinha R$ 50 milhões a pagar. Em 2017, a cifra teria subido para R$ 200 milhões.

Quem também reclama sobre a falta de pagamentos são os fornecedores de insumos da área de tecnologia e do âmbito da saúde.

A dívida chaga a mais de R$ 160 milhões, segundo a Secretaria de Fazenda. Na área da construção civil o passivo se acumula sob o calote declarado.

Nos últimos quatro anos a crise de gestão em Brasília foi a mais profunda e dolorosa para uma população que continua sendo obrigada a pagar o pato pela incompetência do governante.

O slogan “Brasília no Rumo Certo” (para o abismo), tem tudo a ver com um governador que assumiu em janeiro de 2015 olhando para trás.

Até a queda do viaduto do eixão Sul, ocorrida em março desse ano, e que continua em meio aos escombros, o governo socialista botou a culpa em administrações anteriores.

Esperava-se de Rollemberg que o DF finalmente enterrasse os anos de incertezas, governados por Agnelo, e deixasse para trás a decadência, mas a queda no abismo e a cidade em ruínas revela aos habitantes de Brasília a fragilidade em que estavam assentadas suas esperanças.

Só há um remédio para tudo isso: Rollemberg, Nunca Mais!

 

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