O assassinato a sangue frio do soldado Samuel Wesley Cosmo, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, na última sexta, 2, foi mais um episódio trágico e entristecedor para as polícias de todo o Brasil. No entanto, essa tragédia se tornou ainda mais devastadora para o pai que teve a vida de dois filhos ceifada por integrantes de organizações criminosas.
Antônio Marcos Cosmo, agente de polícia da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), era pai de Samuel. Em 2018, o policial civil do DF também perdeu outro filho, Kennedy Willian Cosmo, também policial militar de São Paulo, assassinado com disparo de arma de fogo por criminosos.
O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) vem, por meio desta nota, solicitar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) a implementação de políticas efetivas para garantir a segurança dos policiais, tanto física quanto mental. Esses profissionais estão constantemente combatendo o crime organizado, mas carecem de medidas que protejam suas vidas e promovam seu bem-estar.
Este é um chamado para que o MJSP atue de forma incisiva, não apenas na punição dos criminosos, mas também na implementação de medidas preventivas que protejam aqueles que dedicam suas vidas à proteção de todos. Para cada policial em serviço, há uma família que conta os minutos até seu retorno seguro ao lar.
Quando policiais são assassinados, não é apenas a Segurança Pública, as corporações, os familiares e amigos que perdem alguém importante. Toda a sociedade sofre a perda de um servidor público dedicado e comprometido com a missão de zelar e proteger a vida de todos os cidadãos. Quando policiais são assassinados, é o crime que celebra uma vitória. Se o crime prevalecer, é a sociedade que sofre as consequências.