Peritos criminais da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) foram homenageados na tarde da última segunda, 06 de dezembro, em uma sessão solene alusiva ao Dia do Perito Criminal, comemorado no dia 04.
O evento ocorreu no auditório do Instituto de Criminalística (IC) e foi promovido pelo gabinete do deputado distrital Claudio Abrantes (PDT).
O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), representado pelo presidente Alex Galvão, também prestou uma homenagem aos servidores durante a solenidade: na ocasião, um grupo de peritos criminais, que se destacou pelos serviços prestados à Segurança Pública do DF, recebeu um certificado emoldurado com os cumprimentos do presidente da entidade e uma moção de louvor da Câmara Legislativa do DF (CLDF), entregue por Abrantes.
A homenagem se estendeu também ao perito criminal Olegário Augusto Fuina Versiane, falecido em maio deste ano.
“Não restam dúvidas de que os peritos criminais da PCDF são os melhores deste país. Se hoje a nossa polícia tem um dos maiores índices de resolução de crimes, muito se deve ao trabalho realizado pelos servidores do Instituto de Criminalística. E esta homenagem é justa pelo comprometimento que esses profissionais dedicam à instituição”, discursou o parlamentar.
Alex Galvão, por sua vez, também destacou a importância de prestar homenagem à relevância dos peritos criminais no trabalho realizado no âmbito da PCDF, juntamente aos demais cargos. Ele reiterou, ainda, o compromisso da diretoria do sindicato na luta por maior valorização pelo governo aos policiais civis do DF.
“Se nós temos a Polícia Civil mais técnica e eficiente do Brasil, isso se dá em razão do trabalho que cada um dos cargos faz. Mesmo diante da desvalorização que passamos, e que lutamos diariamente para superar, esses servidores nunca deixaram de manter o compromisso com a Segurança Pública. Essa homenagem também é um momento de reivindicar melhores condições à toda categoria. Investir na polícia técnico-científica é conceder à população do DF mais segurança”, afirmou Galvão.
Durante a sessão, houve a cerimônia de posse da nova diretoria da Associação Brasiliense de Peritos em Criminalística (ABPC). No discurso, o novo presidente da ABPC, André Meirelles, apresentou a própria trajetória do cargo e também exaltou o trabalho desses servidores – que considera imprescindível para a excelência atribuída à Polícia Civil do DF.
“Essa homenagem aos peritos criminais é mais uma maneira de demonstrar reconhecimento por um trabalho essencial na investigação de crimes. Somos cobrados para realizar um trabalho impecável, porque do mesmo modo que revelamos as provas de um crime e a autoria dele, um simples erro pode causar a condenação de um inocente ou livrar um culpado de um crime que ele cometeu. Por essa razão, valorizar o policial civil, investir na perícia criminal e capacitar esses servidores é o caminho para obtermos sempre os melhores resultados à população”, ponderou Meirelles.
A mesma tese foi defendida pelo perito criminal Emerson Souza, atual diretor do Instituto de Criminalística da PCDF. Ele lembrou, ainda, que há grande necessidade por mais servidores na unidade. Segundo Souza, o alto déficit no efetivo de policiais civis também atinge o IC e sobrecarrega o atual quadro de profissionais. “Mesmo trabalhando dobrado, contudo, eles se comprometem a entregar, sempre, o melhor resultado”, defendeu.
“Hoje, de um quadro de 400, temos pouco mais de 200 peritos criminais em atividade no IC, alguns ainda estão cedidos a outros departamentos. Diante dessa situação, nada favorável para o nosso trabalho, não deixamos de entregar os resultados que nos são exigidos. Mas é preciso oferecer melhores condições. Com mais servidores, com capacitação e a valorização que merecemos, poderíamos fazer muito mais do que já é feito”, destacou.
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