Diretoria discute pleitos dos policiais civis em reunião com representantes sindicais

Recomposição salarial, assistência à saúde e valorização dos policiais civis do DF foram as principais pautas discutidas na reunião que ocorreu na tarde desta segunda, 30, entre a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) e representantes sindicais.

Esta é a primeira vez que os representantes sindicais vêm à sede do sindicato desde o início da pandemia da Covid-19, uma vez que eventos presenciais estavam suspensos em razão do distanciamento social recomendado pelos órgãos da Saúde. Em ocasiões anteriores, as reuniões foram virtuais.

Além de definirem os próximos passos para cobrar as demandas emergenciais da categoria – principalmente a recomposição salarial que depende de resolução no Executivo distrital e federal –, o encontro tratou sobre a defasagem na Polícia Civil do DF (PCDF) em relação aos policiais e bombeiros militares do DF. O assunto repercutiu na última semana após a redução do interstício de progressão de carreira dessas categorias.

“Convocamos essa reunião para alinharmos as ideias em como, a partir de agora, vamos agir para cobrar as nossas demandas. Na última semana ficou clara a disparidade e a desvalorização com os servidores da PCDF em relação a PMs e bombeiros. Não podemos permitir que uma polícia tão eficiente na segurança pública da capital federal seja esquecida pelo Poder Público; vamos mostrar o nosso valor e exigir reconhecimento”, declarou Alex Galvão, presidente do Sinpol-DF.

Além de Galvão, participaram da reunião o vice-presidente Enoque Venâncio e os também diretores Diego Caldas, Luana Oliveira, José Carlos Saraiva, André Henrique, Rodrigo Araújo e Juvenal Marques.

Demandas

Durante o pouco mais de três horas de reunião, a diretoria do Sinpol-DF esclareceu aos representantes sindicais que os principais objetivos, neste primeiro momento, são garantir a recomposição salarial e a derrubada do Veto 27 – que trata sobre a assistência à saúde dos policiais civis do DF – no Congresso Nacional.

“Tratamos todas as demandas como prioridade, estamos trabalhando e articulando para que elas sejam atendidas. Mas é uma luta de cada vez. No momento, o que é essencial e está ao nosso alcance é garantir a assistência à saúde. Nossa categoria nunca teve um plano de saúde próprio e esta é a nossa oportunidade de tornar realidade um sonho antigo”, declarou Alex Galvão.

Quanto à recomposição salarial da PCDF, os diretores do sindicato esclareceram que já estão estreitando as relações e articulando com membros do governo distrital sobre a inclusão da demanda no orçamento do DF para o ano de 2022.

“Essa é uma das nossas principais lutas desde outros governos. Estamos, mais uma vez, explicando a importância desse pleito e como ele é essencial para a nós. Outras categorias estão sendo beneficiadas pelo governo e nós estamos ficando para trás. A cobrança é por um direito garantido à nossa categoria e vamos lutar por ele”, afirmou Alex Galvão.