Saraiva e Diego representaram o sindicato na manifestação, que foi realizada em Pernambuco | Fotos: Arquivo Pessoal

Representada pelos diretores Diego Vaz e José Carlos Saraiva, a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) participou na última segunda, 18, de um ato de repúdio à perseguição por causa da atuação sindical em Pernambuco.

A convocação partiu da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e 23 entidades – entre associações, sindicatos, federações e confederações – participaram.

A manifestação teve foco na reivindicação da readmissão de Áureo Cisneiros, dirigente do Sinpol-PE, aos quadros da Polícia Civil daquele estado. Ele foi demitido do serviço público em retaliação à atuação no sindicato, do qual foi presidente por duas gestões e é diretor na atual.

O processo contra Áureo foi aberto em 2018 e a decisão foi publicada no dia 5 de janeiro deste ano, dias após o fim do mandato dele como presidente.

Ato reivindicou a readmissão de Áureo e repudiou perseguição à atividade sindical

“[A demissão] foi um ataque a todos os servidores públicos de Pernambuco. Uma forma de intimidar o movimento sindical, de tirar um princípio universal que é a liberdade de reivindicar melhorias para os trabalhadores. Querem calar o movimento sindical em Pernambuco”, afirmou o dirigente sindical durante a manifestação.

O Sinpol-DF, assim como diversas entidades sindicais de policiais, já havia repudiado a perseguição que Áureo vem sofrendo desde 2018 e, na última semana, repudiou também a demissão dele.

Para Diego Vaz, a investida contra o dirigente sindical pernambucano representa um ataque a todos os dirigentes sindicais do país. “Quando se investe contra a atividade sindical, que é assegurada pela Constituição, os princípios democráticos também são afrontados”, pontuou.

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