Nos últimos dias, a imprensa local tem repercutido a notícia de que, em sindicância, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apura denúncias de assédio moral atribuídas à delegada-chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) I, Sandra Gomes Melo. O caso tem sido acompanhado pelo Sinpol-DF, que por meio do seu corpo jurídico, presta assistência aos seus sindicalizados.
A situação atual trata de sindicância instaurada no último dia 14 de dezembro, após quinze policiais de diferentes cargos protocolarem uma série de denúncias – agora investigadas pela Corregedoria Geral de Polícia.
Os relatos negativos sobre o clima organizacional na unidade, com situações frequentes de assédio moral e perseguições, entretanto, não são novidade. Ainda em 2018, o sindicato chegou a realizar visitas à Deam com o propósito específico de auxiliar na resolução desses problemas.
Já na ocasião, o corpo de advogados que atendem ao Sinpol-DF foi colocado à disposição dos policiais civis, a fim de orientá-los nos casos de assédio, sobretudo quando cobrados a atuar em desvio de função.
Agora, o sindicato espera que os órgãos imbuídos da investigação (a Corregedoria Geral da PCDF e o Ministério Público) atuem com total imparcialidade. Se comprovadas as denúncias, providências punitivas devem ser tomadas para que tais abusos sejam definitivamente extirpados da instituição.
A diretoria do Sinpol reforça, ainda, a importância de os policiais civis do DF, independentemente da unidade em que atuam, fazerem sua parte para acabar com a cultura de assédio moral na Polícia Civil. Para isso, é essencial que todos os servidores prejudicados por práticas persecutórias da chefia as denunciem.
O sindicato não só está disponível para acolher esses relatos e buscar soluções administrativas, como, se necessário, auxiliará cada filiado em possíveis ações judiciais para reverter o quadro.