01.12.20 - Solenidade de 32 anos do Sinpol-DF

Uma importante homenagem foi prestada àqueles que construíram a história do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) em uma solenidade na manhã desta terça, 1º de Dezembro.

O evento ocorreu na sede do Sinpol-DF, na Asa Norte, para marcar os 32 anos de fundação da entidade – comemorados no dia 30 de novembro.

Embora tenha tido como ponto alto a inauguração da Galeria de Ex-Presidentes, montada no hall de entrada do prédio, o evento também ficou marcado pela exaltação da trajetória de luta e da importância do sindicato para a categoria policial civil do DF.

Isso ficou evidente no discurso de quatro dos oito ex-presidentes da entidade que compareceram à solenidade (que seguiu os protocolos recomendados para evitar a contaminação pelo coronavírus).

TRAJETÓRIA

Cláudio Monteiro, primeiro presidente do Sinpol-DF (1988 a 1990), lembrou do caminho trilhado para a criação do sindicato – o primeiro de policiais civis do Brasil – e ressaltou que é necessário “olhar para o passado e aprender com as experiências vividas”.

“A inauguração da galeria de ex-presidente não é apenas um reconhecimento, mas é também uma forma de unir toda a categoria. Manter esse espírito de união é o que vai nos permitir ter muitas outras conquistas”, afirmou.

Marcus Bittencourt (90 a 93), por sua vez, destacou a necessidade de a categoria manter vivo o espírito de luta. “O Sinpol é voltado aos trabalhadores. Por isso é fundamental que essa luta na busca de oferecer o melhor à categoria e, consequentemente, à população continue sempre”, disse.

Hugo Souza (96 a 99), atualmente presidente da Agepol, também fez uma revisão da história do sindicato para ressaltar o porquê de o sindicato ter reconhecimento nacional. “É gratificante lembrar de onde saímos e onde estamos hoje. Ver o sindicato em contínuo progresso é um grande privilégio”, destaca.

Para Rodrigo Franco “Gaúcho” (2014 a 2020), o importante nesses 32 anos de história é que “cada um de nós tentou dar o máximo para a melhoria da categoria; em meio a erros e acertos, o objetivo sempre foi esse”.

Segundo Gaúcho, a inauguração da galeria de ex-presidentes é uma medida de “grande valia”, uma vez que valoriza o trabalho das diretorias e não deixa a luta ser esquecida. “Não podemos esquecer o passado e a luta sindical em favor das condições de trabalho e salariais dos policiais civis”, completou.

RESPONSABILIDADE

Alex Galvão, atual presidente do Sinpol, também destacou a força que a entidade adquiriu nessas mais de três décadas – o que é resultado não só do trabalho capitaneado por todos os homenageados na solenidade, mas também dos policiais civis.

“O Sinpol é, hoje, o sindicato mais respeitado do DF; quiçá no Brasil. E isso é reflexo de uma categoria forte. É a categoria que faz o sindicato. Por isso, para nós, o principal, hoje, é trazer a categoria para fortalecer ainda mais o sindicato”, assegurou.

Ainda de acordo com Alex, fazer parte da diretoria do sindicato é uma tarefa que exige uma responsabilidade maior do que se imagina. “A principal reflexão que fazemos e perceber que todos somos passageiros, mas precisaremos fazer o melhor do que nos propusemos para deixar um legado às gerações futuras. O nosso futuro depende do nosso trabalho”, ponderou.

Para o atual presidente do Sinpol-DF, a inauguração da Galeria dos Ex-Presidentes faz uma justa homenagem às diretorias passadas “pelo legado que deixaram às gerações que vieram depois”.

ATUAÇÃO

Também compareceram à solenidade o deputado Luis Miranda (DEM-DF), Kleyce Oliveira, da Associação dos Agentes Policiais de Custódia (AAPC) e Creusa Camelier, presidente da Associação Nacional das Mulheres Policiais (AMPOL).

Miranda defendeu a atuação do Sinpol-DF porque, segundo ele, o sindicato é o elo entre a categoria e o parlamento. “O Sinpol protege aquilo em que eu mais acredito, que são os policiais. Se Brasília tem a melhor polícia civil do país, é por causa do sindicato”, elogiou.

 

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