Diretores foram recebidos pelo presidente da CLDF, Rafael Prudente | Fotos: Comunicação Sinpol-DF

A diretoria do Sinpol-DF foi recebida na manhã desta quarta, 21, pelo presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Rafael Prudente (MDB). Durante a reunião, os dirigentes sindicais apresentaram reivindicações relacionadas ao Serviço Voluntário Gratificado (SVG) e à assistência à saúde.

No caso do SVG, a entidade busca um incremento no orçamento para que as unidades disponham de equipes completas e os servidores possam atender a outras demandas da instituição além do trabalho nos plantões.

Um levantamento do Sinpol-DF apresentado na reunião indica que há previsão de R$ 3 milhões por mês para os dois próximos meses deste ano, mas, para o cenário ideal defendido pelo sindicato, seriam necessários R$ 4 milhões.

Os diretores do sindicato solicitaram a Prudente que intervenha junto ao Governo do Distrito Federal (GDF) para que o valor seja corrigido.

RESOLUÇÃO DE HOMICÍDIOS

“O retorno que o Serviço Voluntário oferece para a sociedade é gigantesco. Desde que ele foi implantado, aumentamos o índice de resolução de homicídios de 50 para 92%”, afirmou Alex Galvão, presidente do Sinpol-DF.

Além dele, participaram da reunião o vice-presidente do sindicato, Enoque Venâncio, e o diretor de Assuntos Sindicais, Diego Vaz. Em complemento ao posicionamento de Alex, ele antecipou ao presidente da CLDF que o valor destinado para o SVG no próximo ano (R$ 20 milhões) também é insuficiente.

E, como não há investimento previsto para a PCDF no orçamento, não há possibilidade fazer um remanejamento com os recursos já previstos para a corporação. “A sensação é de que mesmo com a eficiência lá em cima, os policiais civis estão sendo penalizados. Se o SVG for mantido com o volume ideal de recursos, ou com sua ampliação, podemos aumentar ainda mais o índice de solução de crimes”, frisou.

Sindicato apresentou dados sobre o montante de recursos necessários para que o SVG possa ir além dos plantões
ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Os dirigentes do Sinpol-DF também reivindicaram a intervenção de Prudente no pleito da assistência à saúde. O apoio da CLDF viria, especificamente, para assegurar que o modelo seja definido na lei que visa a reorganização da Polícia Civil do DF, cujo texto está em tramitação no GDF antes de ir ao Congresso Nacional.

Com isso garantido, restaria ao governo distrital definir a regulamentação. “Hoje, o policial civil recebe cerca de cem reais em restituição e só. Nós precisamos que uma política de assistência à saúde da categoria seja prevista em lei para que possamos avançar nesse pleito”, acrescentou Alex Galvão.

Em outra via, o presidente do Sinpol-DF também reiterou a reivindicação pela inclusão dos policiais civis na primeira etapa de implantação do plano de saúde que o Governo do DF lançará especificamente para os servidores públicos distritais, por meio do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas-DF).

COMPROMISSO

Rafael Prudente comprometeu-se a encontrar, pessoalmente, o secretário da Economia do DF, André Clemente, para tratar das questões relacionadas ao SVG. Ele pretende sugerir uma alteração no orçamento e firmar um compromisso para um aumento do repasse necessário neste ano.

“Eu tenho conversado constantemente com o governador Ibaneis sobre o serviço voluntário porque sei que dependemos dele não só para manter abertas as delegacias atuais, mas novas, como a da Estrutural. Este é um assunto que temos de resolver”, reforçou Prudente.

Sobre o plano de saúde do GDF, o presidente da CLDF ligou de imediato para o presidente do Inas-DF, Ney Ferraz apresentando as demandas do sindicato e solicitando que sejam adotadas medidas para a inclusão dos policiais civis o mais rápido possível.

Filiação