Da Comunicação Sinpol-DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou na manhã desta terça, 16, a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II), em Ceilândia. A diretoria do Sinpol-DF, reiterando o que se já havia conversado diretamente com a direção-geral da Polícia Civil do DF (PCDF), encaminhou, também nesta terça, um ofício expondo uma série de problemas e solicitando a adequação das condições de trabalho na unidade.
O sindicato visitou recentemente o local e identificou a carência de diversos equipamentos. Câmeras, microfones, cartões de memória e materiais de escritórios são alguns dos itens em falta na nova Deam – ainda que essenciais para o devido funcionamento da delegacia.
A deficiência se estende também aos recursos humanos, com a falta de servidores sobretudo no plantão. As equipes têm atuado com apenas dois ou três agentes.
No documento enviado pelo Sinpol-DF ao diretor-geral, Robson Cândido, a entidade ressalta que esse número não permite “atender com qualidade e segurança as vítimas de crimes contra a mulher que procurarem a especializada”.
O ofício pede que seja incrementado o número de agentes de polícia trabalhando no local, seja por meio de lotação na unidade ou através do Serviço Voluntário Gratificado (SVG). Para o sindicato, a medida é imprescindível para que a Deam II consiga atender satisfatoriamente toda a região oeste do Distrito Federal, como proposto pelo GDF.
“Outro problema é que os agentes, chefes de equipe de plantão, até o momento, não foram nomeados para tal cargo”, pontua também o ofício do Sinpol-DF. A entidade cobra, então, a criação e destinação dos cargos comissionados para essas chefias, além da imediata nomeação dos servidores.
O sindicato reivindica que, caso não haja possibilidade da imediata alocação de policiais civis na unidade – em razão da alta demanda de servidores –, é necessário que o incremento seja possibilitado por meio de Serviço Voluntário Gratificado.
Confira o ofício abaixo.