Diretoria cobra a realização de testes e divulgação dos casos com diagnóstico positivo | Foto: Envato Elements

Da Comunicação Sinpol-DF

Em dois ofícios encaminhados à direção-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) cobrou mais algumas medidas voltadas à preservação da saúde dos policiais civis e dos demais cidadãos que procuram atendimento nas delegacias.

No primeiro documento, o Sinpol-DF cobra informações atualizadas sobre o calendário de aplicação da vacina contra a gripe e do teste para o coronavírus nos servidores.

O sindicato lembra que no dia 26 de março, o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, publicou vídeo em suas redes sociais anunciando as duas atividades. Até agora, no entanto, não houve qualquer novidade sobre nenhuma das ações.

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Apenas 200 vacinas para a gripe foram disponibilizadas para os policiais civis, o que é pouco para um universo de cerca de 4.300 policiais em atividade.

Por isso, o Sinpol reivindicou que essas informações (local e data da vacinação e dos testes) sejam divulgadas o mais breve possível, pois os policiais civis continuam trabalhando normalmente durante a pandemia uma vez que a Segurança Pública está no rol de atividades essenciais à população.

A diretoria também sugere que tanto a aplicação da vacina quanto dos testes possa ser realizada na Policlínica da PCDF ou diretamente nas unidades de trabalho, a fim de se evitar aglomerações.

DIVULGAÇÃO DE CASOS

No outro ofício enviado à corporação, o sindicato pede que seja informado se já há algum caso de contaminação por COVID-19 entre os policiais que ocupam cargos da PCDF e que a instituição o faça constantemente quando um novo caso for diagnosticado.

Nesse aspecto, para efeitos de prevenção e transparência, o sindicato solicita que a Polícia Ciivl divulgue, de imediato, para o público interno, qual a unidade de lotação do servidor que tenha testado positivo para COVID-19 e se houve a participação em operações ou em outra unidade, por escala, pelo menos 15 dias antes de ter sido testado.

A entidade destaca que, uma vez que os atestados médicos de afastamento são homologados na Policlínica, essas informações são facilmente encontradas.

Para o Sinpol, a reivindicação se justifica por causa das circunstâncias em que a contaminação ocorre e as especificidades do trabalho policial (o contato dos servidores com o público externo é constante e, quase sempre, não é possível evitar que ele ocorra fisicamente), combinação que torna os servidores mais suscetíveis à doença.

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