Da Comunicação Sinpol-DF
Unindo a alta competência técnica e o constante esforço na elucidação de crimes, os policiais civis do Distrito Federal deram mais uma demonstração da capacidade de alcançar resultados positivos – e de foco naquilo que realmente importa: defender a sociedade brasiliense. Nesta segunda, 30, eles prenderam o grupo responsável pelo latrocínio do policial militar reformado Angelo Sebastião de Ávila.
O sargento da Polícia Militar do DF (PMDF) foi encontrado esfaqueado e morto, às margens da rodovia DF 295, nas proximidades de Marajó, distrito da cidade goiana de Cristalina. O crime ocorreu no último mês de fevereiro, e desde então, é considerado uma das prioridades dos policiais civis da 30ª Delegacia de Polícia (DP), em São Sebastião – responsável pela investigação.
Mesmo tendo que lidar, sobretudo nos últimos anos, com a precarização das condições de trabalho e a desvalorização profissional, a categoria mantém, de forma exemplar, a dedicação à sua atividade-fim: a investigação. Por isso, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) mantém um dos maiores índices de elucidação de crimes de todo o Brasil.
Nesse caso do policial militar, não seria diferente. Pelo contrário, para os policiais civis, os crimes contra profissionais da Segurança Pública são um ataque à toda sociedade e devem ser respondidos à altura.
Cabe lembrar, inclusive, que o Sinpol-DF foi uma das principais vozes no esforço pela lei que torna hediondo o assassinato de policiais. Ela foi sancionada em julho de 2015. A aprovação teve atuação direta do sindicato, que além do trabalho de articulação política, mobilizou a categoria em grandes manifestações em defesa dela.
RESPOSTA
O Sinpol-DF, bem como toda a categoria, lamenta profundamente a morte do colega policial militar, ressaltando que uma das grandes cargas psicológicas do trabalho da Polícia Judiciária é agir justamente depois que os crimes ocorrem – uma vez que não lhes cabe a atuação ostensiva, a fim de evitar que situações como essa aconteçam.
A entidade também parabeniza todos profissionais envolvidos na investigação. Graças a esse trabalho de inteligência, os quatro envolvidos no crime já estão atrás das grades – foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, cinco de busca e apreensão e dois de busca e apreensão de menor infrator.
Seja nos plantões, nas seções de investigação ou nos laboratórios, o objetivo de todos os policiais civis é garantir que a justiça seja feita – e que todo cidadão vítima de crime merece uma resposta. Realizar bem esse trabalho é motivo de grande orgulho, assim como conseguir continuar dando respostas positivas à sociedade – apesar das frequentes críticas (até mesmo dentro da Segurança Pública), desrespeito e desvalorização.