Da Assessoria de Imprensa

Apesar de as 20 Delegacias de Polícia fechadas durante a noite e finais de semana, a violência continua crescendo na capital federal.

Dados da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social informam que estupros cresceram 32% quando comparados os períodos de janeiro a junho dos anos de 2016 e 2017. Somente neste ano foram 415, uma média de 2,3 estupros por dia.

No mesmo período, o roubo a transporte coletivo subiu 11%. São cerca de oito assaltos a coletivos a cada 24 horas. Até 30 de junho deste ano, foram 1.419.

Comparativamente a maio de 2017, o mês de junho foi mais violento sob vários aspectos; principalmente nos crimes contra a vida: em maio foram registrados 30 assassinatos e em junho, 36. Já os homicídios tentados subiram de 64 para 68.

Os assaltos também aumentaram em várias modalidades. O roubo de carga subiu de 4 para 12, ou seja, o triplo.

Os roubos a residência subiram 24%, passando de 62 para 77 em um mês. Os roubos a postos de combustíveis subiram 53%, ou seja: de 23 ocorrências em maio para 36 em junho.

Em maio não houve nenhum sequestro, nem roubo a casas lotéricas. Em junho, porém, foi registrado um sequestro e dois roubos a lotéricas.

Apesar de praticante a metade das delegacias existentes no DF ficarem fechadas durante a metade do dia e nos finais de semana, o governo distrital comemora a subnotificação dos crimes.

Regiões como Estrutural, Guará, São Sebastião, Sobradinho 2, Lago Sul, Lago Norte, Asa Norte, Cruzeiro, Sia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo 1 e 2, Samambaia Sul, Planaltina Centro, Taguatinga Norte, Vicente Pires, Ceilândia Centro, P. Norte e Sol Nascente não contam com delegacias durante a noite e finais de semana. Coincidentemente, esses são horários de maior incidência de crimes.

Muitas vezes a população, descrente no serviço prestado, acaba deixando de registrar a ocorrência. Muitas vezes, como foi roubada, não tem recursos para se deslocar até outra cidade para registrar o crime e, por isso, acaba desistindo.

Enquanto o GDF comemora números fictícios da criminalidade, a população segue acuada e amedrontada em suas residências.

A solução, como já vem sendo dito, passa por mais investimentos em Segurança Pública.

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