Da Comunicação Sinpol-DF
A diretoria do Sinpol-DF se dedicou nesta terça, 9, ao trabalho de interlocução política com foco no Congresso Nacional.
Em visita a deputados e senadores, os diretores buscaram apoio à manutenção da aposentadoria policial, à manutenção do reconhecimento atividade da categoria como de risco e pediram que eles votem contra a Reforma da Previdência (PEC 287/16).
Embora houvesse a previsão para as visitas aos gabinetes serem realizadas em conjunto com a Cobrapol e demais dirigentes dos sindicatos de policiais civis dos outros estados, isto não ocorreu devido ao fato de o acesso à Câmara Federal estar restrito por ordem do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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Um forte esquema de segurança foi montado nas alamedas que circundam o Congresso e a Polícia Legislativa controlou o acesso em todas as entradas.
Os dirigentes do Sinpol-DF, contudo, conseguiram o acesso ao prédio normalmente. Pela manhã, o presidente Rodrigo Franco “Gaúcho”, a diretora de Assuntos Sindicais, Marcele Alcântara, a secretária-geral Mayra Alice e o diretor de Comunicação-adjunto Thalys Passos visitaram os gabinetes da bancada do DF na Câmara.
Junto ao grupo, estava a vice-presidente da Asbrapp, Fabíola Maciel. Já o vice-presidente do Sinpol-DF, Paulo Roberto, acompanhou as reuniões das Comissões da Câmara e, à tarde, esteve no Senado.
REGRA DE TRANSIÇÃO
Aquele primeiro grupo visitou os gabinetes dos deputados federais componentes da bancada do DF Augusto Carvalho (SD), Erika Kokay (PT), Ronaldo Fonseca (PROS) e Laerte Bessa (PR). Eles não estavam presentes, mas a diretoria agendou reuniões para os próximos dias com todos eles.
No gabinete de Izalci Lucas (PSDB), os diretores foram recebidos pelo chefe de gabinete, Paulo Socha.
Gaúcho reiterou as preocupações da categoria com a PEC. “A proposta traz traz um prejuízo muito grande. Nossa posição é contrária à PEC como um todo”, assegurou o presidente do Sinpol-DF.
Socha, contudo, sugeriu uma audiência dos diretores com o deputado, para ele se inteirar das reivindicações da categoria. O encontro será agendado para uma data ainda nesta semana.
Em seguida, o grupo se dirigiu ao gabinete do deputado Alberto Fraga (DEM). O parlamentar se comprometeu a discutir, no Plenário, uma regra de transição para a aposentadoria dos policiais – que não está prevista no relatório da PEC.
“Nós detectamos esse problema [da transição]. Eu me comprometo, com toda a bancada da Segurança Pública, a lutar por essa regra de transição. Isso está causando uma insatisfação muito grande e uma insegurança para os policiais civis, rodoviários e federais”, defendeu Fraga (veja mais no vídeo abaixo).
REJEIÇÃO DA PEC
No início da tarde, os diretores estiveram com deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG). Ele, por outro lado, defendeu a rejeição completa da Reforma da Previdência porque a proposta acabará com a integralidade da aposentadoria policial.
“Nossa avaliação é de que essa versão do relator é tão ruim quanto a primeira, ou pior, porque ela pode levar o policial a ter que contribuir por até 50 anos. É um engodo. O que nós pedimos, e clamamos, a todos, é para não parar com essa luta. Nós precisamos derrotar esse texto por completo no Plenário”, frisou Gonzaga (veja mais no vídeo abaixo).
SENADO FEDERAL
Depois de acompanhar, por toda a manhã, as reuniões das Comissões, o vice-presidente Paulo Roberto esteve em uma reunião no Senado com Renan Calheiros (PMDB-AL) e Hélio José (PMDB-DF).
Renan é o líder do PMDB no Senado e Hélio é o relator da CPI da Previdência. O vice-presidente do Sinpol-DF, junto com dirigentes de outras entidades, também reiterou o pedido de apoio dos senadores pela rejeição da PEC 287/16 e, consequentemente, da manutenção do reconhecimento da atividade de risco e da aposentadoria policial.
A agenda da diretoria no Congresso continuará nesta quarta, 10, e na quinta, 11.