Manifestação nacional contra a aposentadoria terá adesão da UPB (Fotos: Lucas C. Ribeiro/Sinpol-DF)

Da Assessoria de Imprensa

A União dos Policiais do Brasil (UPB) decidiu, em reunião realizada nesta terça-feira, 25, aderir à manifestação nacional contra a reforma da previdência que ocorrerá na próxima sexta-feira, 28, envolvendo os mais diversos setores da sociedade.

Formada por 29 entidades de classe representativas dos operadores de segurança pública de todo o Brasil, entre elas o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), a UPB convoca, portanto, todos os servidores e operadores de segurança pública a paralisarem suas atividades e irem às ruas em protesto contra a PEC 287, que institui a Reforma da Previdência.

Em Brasília, a manifestação ocorrerá a partir das 9h30, no Museu da República.

Como integrante da UPB, o Sinpol-DF reforça os motivos pelos quais a adesão em massa de toda categoria é necessária. “A Reforma da Previdência está retirando muitos dos nossos direitos ao acabar com o reconhecimento do trabalho policial como atividade de risco”, afirma Rodrigo Franco, o Gaúcho, presidente do Sinpol-DF, ao destacar que, comprovadamente, os policiais civis têm uma expectativa de vida inferior ao restante do funcionalismo público e da população em geral.

No texto atual, cujo relatório já foi apresentado na Comissão Especial da PEC 287, da Câmara dos Deputados, o Governo Federal propõe aumento do tempo de contribuição – 15 para 25 anos para mulheres e 20 para 25 anos para homens – e a não integralidade da aposentadoria para policiais em atividade a partir de 2013, o que significa cerca de 25% do efetivo da Polícia Civil do Distrito Federal na ativa.

Gaúcho destaca ainda que este é um momento de esquecer preferências políticas para focar no que, de fato, está em jogo. “Não vai cair do céu a manutenção dos nossos direitos. Temos que ir às ruas, contra quem quer tirar nossos direitos e das próximas gerações. Não interessa quem seja. O sindicato, em nossa gestão, tem mantido uma posição de independência partidária e em prol dos interesses da categoria. Esse é o caso da luta contra a PEC 287”, pondera.

 

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