Nota da diretoria do Sinpol-DF: “É hora de dignidade, policial civil”

Da Diretoria do Sinpol-DF

A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), diante das novas exonerações e nomeações de delegados de polícia, publicadas nesta terça, 29, no Diário Oficial do DF (DODF), conclama todos os policiais civis, mais especificamente os agentes e escrivães de polícia, a não aceitarem assumir chefias nas Delegacias de Polícia (DPs) onde estão ocorrendo essas exonerações seletivas dos cargos de chefia.

Devemos continuar firmes com a operação “PCDF Legal” e estarmos cada dia mais imbuídos do espírito de luta e união.

Qualquer policial civil que aceitar assumir uma chefia da qual o colega está sendo exonerado durante nosso movimento reivindicatório, estará atentando contra nossa luta e será tratado como um covarde e traidor de toda a categoria.

Esta hora clama por uma postura firme de todos os policiais. Uma simples chefia não pode ser mais importante que o nosso movimento.

O que está em jogo, neste momento, é a melhoria da condição financeira de nossas famílias, além de nossa dignidade, que não pode ser vendida por tão pouco.

Não há outra saída: todos saírão vencedores. Não há espaço para decisões individuais e melhorias apenas para poucos em detrimento do coletivo.

Essas medidas não podem ter apoio ou omissão de qualquer das entidades representativas da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Em razão disso, o Sinpol-DF repudia, veementemente, a intenção velada do diretor-geral da PCDF de reprimir o movimento “PCDF Legal” ao publicar, novamente, exonerações e nomeações seletivas.

A publicação dessas exonerações visa tão somente que a Polícia Civil do DF volte a funcionar normalmente, sem qualquer perspectiva de alcançarmos nossa recomposição salarial e a paridade; é mais um serviço da Direção Geral em benefício do governador para calar a categoria.

Nossa luta não pode ser enfraquecida por nós mesmos. É melhor ser reconhecido por ter lutado com firmeza e honra ao lado de policiais que têm dignidade, do que ser conhecido como um covarde que se vende por migalhas.