Da Comunicação Sinpol-DF
A diretoria do Sinpol-DF, os representantes sindicais e os chefes de seção das Delegacias de Polícia (DPs) voltaram a discutir nesta segunda, 25, as estratégias de mobilização para a segunda fase da operação “PCDF Legal”.
O movimento ganhará a adesão dos demais cargos da estrutura da PCDF, conforme discutido na semana passada com o Sindepo, Adepol, Agepol, Asbrapp, AAPC e ABPC.
Os pontos analisados e discutidos serão apresentados na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que o Sindicato convocou para a próxima quarta, 27, às 14h, na Praça do Buriti.
A cartilha da operação PCDF Legal para a segunda fase contava, inicialmente, com um acréscimo de mais 19 itens. Todos eles foram acordados pelos representantes das entidades de classe.
No entanto, depois das declarações veiculadas durante o último fim de semana, quando representantes do GDF afirmaram que não irão encaminhar a mensagem que mantém a isonomia com a PF ao governo federal, decidiu-se ampliar ainda mais a operação: no total, serão 40 ações conjuntas.
Conforme já adiantado, a nova etapa será estendida às DPs Especializadas e Institutos de Polícia Técnica. A ideia é que apenas o registro de ocorrência fique livre de alterações.
“É preciso sedimentar na categoria a ideia de que todos devem permanecer engajados na operação, principalmente nessa nova fase. Estamos conduzindo-a há três semanas e já temos visto o impacto; vamos continuar firmes”, defendeu o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”.
TODOS OS CARGOS
As sugestões apresentadas visam intensificar o movimento, que tem como propósito chamar a atenção da sociedade para o sucateamento da PCDF e a falta de reconhecimento e valorização dos policiais civis.
A categoria aguarda, ainda, que o governador Rodrigo Rollemberg envie ao governo federal a mensagem que mantém a isonomia com a Polícia Federal (PF). Ele havia prometido que assinaria o documento quando o acordo da PF chegasse à Casa Civil da Presidência da República. Isso ocorreu na última quinta, 21, mas não houve qualquer sinalização do GDF.
“Nós vivemos um momento histórico: corremos o risco de ver a isonomia quebrada. A operação PCDF Legal é o caminho legal para nos mantermos em mobilização. É agora que vamos definir o nosso futuro nos próximos quatro anos”, acrescentou Gaúcho.
A diretoria, os representantes e chefes de seção avaliaram que – greve não está descartada. Sobretudo, é preciso que toda a categoria esteja preparada para atuar em conjunto, seja na operação, em paralisações pontuais ou geral.
Além disso, também se discutiu que o Sinpol-DF reforçará a campanha publicitária que vem veiculando na televisão com o enfoque nas reivindicações da categoria. A ideia é utilizar outras mídias.
Os pontos discutidos nessa reunião e os itens que serão acrescentados à cartilha, prevendo a ação em conjunto de todos os cargos, serão apresentados e acordados em uma nova reunião do Sinpol com as entidades que representam os demais cargos nesta terça, 26.
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