Da Comunicação Sinpol-DF
A emoção tomou conta das centenas de policiais civis que compareceram à Solenidade Especial pelo Dia do Policial Civil, realizada nesta segunda, 19 de abril, no Auditório da Direção Geral da PCDF.
O evento foi promovido pelo Sinpol-DF em parceria com o gabinete do deputado distrital Cláudio Abrantes (Rede) e com a Polícia Civil do DF, em alusão ao Dia do Policial Civil, comemorado nesta quinta, 21 de abril, também data do Aniversário de Brasília.
Policiais civis da ativa, aposentados e em memória, por meio dos familiares, foram homenageados pela contribuição de cada um para que a PCDF se tornasse a entidade de excelência e referência que é hoje.
A fim de eternizar esse momento, cada um deles recebeu um diploma do Sinpol-DF e uma moção de louvor aprovada pela Câmara Legislativa do DF como um símbolo do reconhecimento pelos serviços prestados.
Mais que isso, a solenidade foi a maneira encontrada pelo Sinpol-DF para reverenciar a todos os policiais civis por trabalharam, diariamente, de forma heroica, para manter a ordem, a paz social, o cumprimento da lei e, sobretudo, a Segurança Pública de Brasília e dos seus cidadãos.
HOMENAGEADOS
Um desses policiais civis homenageados em memória foi Ronildo Brito de Mesquita, que morreu em um acidente de moto em 2009. A esposa dele, Miriam Oliveira, acompanhada dos três filhos do casal, demonstrou satisfação pela solenidade. “Fiquei feliz porque meus filhos puderam ver que o pai era uma pessoa íntegra e mereceu esse reconhecimento”, disse.
Josias Batista, policial civil há 20 anos, também elogiou a iniciativa. “Nós temos enfrentado uma batalha árdua nos últimos anos: perdemos muitos colegas, muitos se aposentaram e a polícia está defasada. Mas temos amor pela polícia, que é a nossa vida. É uma realização pessoal; um sonho de criança poder servir à sociedade”, afirmou.
Mãe do policial Adonias Ximenes, policial da ativa também homenageado, a aposentada Francisca Ximenes comentou ter achado a solenidade “muito linda e maravilhosa”. Ela comenta que reza, todos os dias, pelo filho e pelos colegas, pois “ser policial é uma profissão muito importante”.
Policial civil há duas décadas, Maria Silva considera importantes eventos como esse porque, além de confraternizar com os colegas, permitem que todos se sintam reconhecidos. “A gente muitas vezes faz mais do que pode e nem sempre é lembrado”, ressaltou.
Para Kelly Meireles, policial civil há dez anos, a homenagem coroa todo o trabalho que a categoria desenvolve diariamente, seja na investigação ou na parte social. “A homenagem é válida pelo tanto que a gente sofre com a falta de reconhecimento. O trabalho social que a gente faz é muito importante, seja reaver um bem para quem foi assaltado ou, particularmente como atuo, no acompanhamento de vítimas de abuso sexual”, ponderou.
Veja mais depoimentos no vídeo da TV Sinpol-DF:
RECONHECIMENTO
Logo no início da sessão, houve um minuto de silêncio pela memória do policial civil Aldamas Lima, que morreu de forma trágica na madrugada da última quinta, 15 de abril [link]. O momento foi finalizado com uma salva de palmas. Em seguida, um grupo de choro composto por policiais civis entoou o Hino Nacional e o Hino do Policial Civil – a participação deles se estendeu por toda a cerimônia.
“Esse é um dia daqueles que comprova, sem dúvida, que temos a melhor polícia do Brasil. A PCDF tem uma história que atesta isso, não só pelas atividades que desenvolve, mas porque os policiais atendem à sociedade com um alto grau de eficiência”, discursou Cláudio Abrantes.
Para o deputado distrital, ainda com as inúmeras dificuldades que enfrenta atualmente – como o déficit no efetivo e os problemas estruturais -, os policiais civis têm lutado, diariamente, para “manter esse nível de excelência”.
Em consonância, o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”, também lembrou dos aposentados, que são o alicerce da instituição. “O reconhecimento a eles é justo, pois eles engrandecem o valoroso nome da Polícia Civil”, afirmou.
Gaúcho aproveitou a solenidade para, também, mencionar as principais reivindicações da categoria – pelas quais o Sindicato vem batalhando arduamente: a negociação salarial com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), a implantação do auxílio-moradia, o pagamento da progressão funcional para a turma de 2006, a implantação do plano de saúde da Geap e a melhoria das condições de trabalho.
Ele aproveitou a presença da secretária de Segurança Pública e Paz Social, Márcia Alencar, e do diretor-geral da PCDF, Eric Seba, para cobrar que eles sejam parceiros da categoria nessa luta “em prol da valorização do policial civil”. “Temos trabalhado e mostrado resultado, o que indica o nosso valor. Nós, do Sinpol-DF, estamos abertos a dialogar com todos. Queremos crescer e construir isso juntos”, pontuou o presidente do Sindicato.
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DEMANDAS
Dirigentes de associações e sindicatos que representam os demais cargos da PCDF e os delegados também discursaram. Fabíola Maciel, vice-presidente da Associação Brasiliense dos Peritos Papiloscopistas (Asbrapp), manifestou os “parabéns a todos os guerreiros policiais civis” com um belo discurso no qual ressaltou a importância do capital humano para a Polícia Civil, cujos profissionais devem ser “reconhecidos como sujeitos portadores de direitos humanos”.
Aloísio Trindade, presidente do Instituto Médico Legal (IML), falou em nome dos peritos médicos-legistas. “Para nós, a homenagem é dupla: pelo dia 7 de abril [Dia do Médico Legista] e pelo 21 de abril. Sempre conseguimos dar uma resposta à sociedade. Não tenho dúvida que trabalhamos na melhor polícia do Brasil”, confirmou.
Bruno Teles, da Associação Brasiliense dos Peritos Criminais (ABPC), disse que o Dia do Policial Civil é especial por lembrar que “apesar das diferenças, todos fazemos parte da mesma família”. Ele acrescentou que os representantes dos cargos devem mirar no dever com a sociedade para, juntos, trabalharem “pelo fim das disputas internas e buscar uma polícia mais moderna, que atenda às expectativas de todos”.
Francisco de Souza, presidente da Associação Geral dos Servidores da Polícia Civil do DF (Agepol), parabenizou os policiais lembrando da nomeação dos aprovados no último concurso, destacando a importância de suprir as carências de efetivo. Também expressou os parabéns em um breve discurso o presidente da Associação dos Escrivães de Polícia (Aesp), Francisco Expedito.
José Werick Carvalho, presidentes da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol), e Benito Tiezzi, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepo), aproveitaram a oportunidade para protestar contra a Recomendação nº 7, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, acerca do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Para Werick, a solenidade desta segunda vem em um momento importante, no qual é preciso lutar pelas atividades da Polícia Civil. Para ele, é necessário que todos se unam “contra a usurpação das atividades da polícia judiciária”. Benito acrescentou que os policiais civis não podem abrir mão das competências que desenvolvem. “O cidadão deve ser encaminhado à delegacia”, afirmou.
Um grupo de aprovados no último concurso para peritos papiloscopistas também participou da solenidade, estendendo faixas. Eles formaram uma comissão que reivindica a convocação de todos os aprovados para o curso de formação.
PARCERIA
A secretária de Segurança Pública, Márcia Alencar, declarou-se, durante o discurso que fez, como uma “militante a apaixonada pela polícia”. Ela afirmou, ainda, que os policiais civis podem contar com ela como “uma pessoa que vai não só defendê-los, mas para fazer valer os direitos e a valorização de vocês”.
Márcia falou, ainda, sobre o Fundo Constitucional, que considera necessário para que as polícias respondam às expectativas da população. “Este é um dia vitorioso. Quero manifestar meu compromisso, reconhecimento e, principalmente, minha identidade com vocês”, ponderou a secretária.
O diretor-geral da PCDF, Eric Seba, manifestou orgulho por estar à frente da instituição, mas pediu a todos que “lutem por ela, porque é por meio da Polícia Civil que nós damos segurança à população”.
Seba garantiu que está “brigando” pelas demandas da categoria. “Amem esta instituição de forma verdadeira e absoluta. É uma profissão concedida a poucos”, disse.
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