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Seminário promovido pelo Sinpol-DF começou nesta terça, 3, e vai até quinta, 5 de novembro (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) deu início, na manhã desta terça-feira, 3, ao seminário “A PCDF que queremos e que a sociedade almeja”. Com essa iniciativa inédita na história do sindicato, ao longo dos próximos dias, a categoria terá a oportunidade de discutir importantes temas acerca da carreira e da estrutura da Polícia Civil do DF (PCDF).

São três dias de programação – que inclui palestras de importantes acadêmicos e pesquisadores da Segurança Pública. No primeiro momento, dedicado à cerimônia de abertura, o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco, o Gaúcho, apresentou os objetivos da diretoria do sindicato com o evento.

“Nós buscamos fomentar o conhecimento acerca de temas que afetam a Polícia Civil e a Segurança Pública, porque temos percebido que diversas discussões tem sido capitaneadas por representantes de outras forças de segurança e nós não podemos ficar de fora desse processo”, ressaltou o presidente do Sinpol-DF.

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Gaúcho, presidente do Sinpol-DF, ressaltou a importância do debate sobre a realidade dos policiais civis do DF

Gaúcho lembrou também que, de posse dos conhecimentos transmitidos durante o seminário, a categoria terá as condições de se posicionar de forma clara quanto aos assuntos abordados. Entre eles, está o Ciclo Completo de Polícia – tema da primeira palestra, realizada na tarde desta terça.

Veja a galeria de fotos do primeiro dia de evento

Assista ao vídeo da TV Sinpol-DF:

 

 

PALESTRAS

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Arthur Trindade, secretário da Segurança Pública do DF, participou da cerimônia de abertura do evento

A programação inclui ainda as discussões acerca da Unificação de Cargos e o Ingresso Único na Carreira da PCDF, além da identidade da PCDF, sob a ótima da dicotomia entre federalização e distritalização.

“Decidimos trazer esses debates para termos um posicionamento – favorável ou contrário – ao ciclo completo, por exemplo. Existem também diversas propostas e muitos questionamentos em torno dos demais temas”, pontuou Gaúcho. “As dúvidas surgem e precisam de uma resposta. Não é a diretoria que vai ter uma opinião; é a base. A diretoria vai ser o porta-voz dos policiais”, concluiu.

Além do presidente do Sinpol-DF, a mesa de abertura foi composta pelo secretário de Segurança Pública e da Paz Social do DF, Arthur Trindade e o diretor geral adjunto da PCDF, Anderson Espindola. Também compuseram o dispositivo os presidentes da Confederação Brasileira de Trabalhadores da Polícia Civil (Cobrapol), Jânio Bosco Gandra; do Sinpol-GO, Paulo Sérgio Alves; da Associação Geral dos Agentes de Polícia (Agepol), Francisco de Souza e da Associação dos Agentes Policiais de Custódia (AAPC), Alexandre de Oliveira.

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Anderson Espíndola, diretor geral adjunto da PCDF, comenta sobre a importância do seminário para a categoria

DEBATE

Para Arthur Trindade, a realização do seminário acontece em um momento ímpar. “Essa agenda vem se formando há cerca de 20 anos na Segurança Pública. No entanto, na atual conjuntura, esses assuntos ganharam importância tal que não podemos mais adiar o debate”, ressaltou em seu discurso. “É fundamental também que eles não sejam propostos de maneira simplificada, por isso o Sinpol está de parabéns pela iniciativa”, acrescentou o secretário.

Anderson Espíndola também elogiou a realização do evento, destacando a importância do debate. Ele tocou ainda na questão do ciclo completo, defendendo que a investigação continue com a Polícia Civil, como define a constituição. “É importante ouvir todos para saber o que o ciclo completo vai trazer de salutar. A discussão tem que envolver todos os atores. É muito importante um seminário como esse”, ponderou o diretor geral adjunto.

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Evento ocorre no auditório do ParlaMundi, na Asa Sul; é possível fazer inscrições na entrada

O presidente da Cobrapol, por sua vez, destacou a importância de se discutir a modernização das Polícias Civis, tratando principalmente do ingresso único. “Não acontece em lugar nenhum do mundo o ingresso por chefia. E isso tem que mudar aqui no Brasil também, para que os policiais tenham expectativa de crescimento e possam ser de fato valorizados”, levantou Gandra. “Esse seminário não é importante apenas para os policiais civis do DF, mas para todos nós policiais brasileiros e sobretudo para a sociedade”, analisou.

INEDITISMO

Já o presidente do Sinpol-GO observou a necessidade de maior valorização dos policiais, pois, segundo ele, “uma instituição fraca é formada por profissionais sem direitos”. Paulo Sérgio afirmou também que “a solução para os problemas da Segurança Pública não é o ciclo completo, mas sim ela ser tratada com o devido respeito. É necessário investir na contratação e na formação dos policiais civis que devem, por força constitucional, investigar. Temos que colocar em primeiro lugar as necessidades da sociedade”.

Ao discursar, o presidente da Agepol, ressaltou o ineditismo do seminário. “Em mais de 30 anos de PCDF, essa é a primeira vez que vejo o sindicato realizar um evento desse tipo para a categoria. Isso é muito importante para que a gente defina nossa identidade e nossas propostas. Esperamos que mais encontros como esse sejam realizados para as decisões da categoria partam sempre de um denominador comum”, acrescentou ‘de Souza’.

O presidente da Associação dos Agentes Policiais de Custódia, finalizou a cerimônia de abertura. “Espero que desse seminário possamos extrair ideias em consenso para a melhoria da Segurança Pública e do estado como um todo”, ponderou Alexandre Morais.

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