Do Destak

Policiais civis do Distrito Federal começaram às 8h desta quarta-feira (21) uma paralisação de 72 horas. No período, só são registradas em delegacias as ocorrências consideradas graves, como homicídio, latrocínio e estupro.

A mobilização interrompe o registro de flagrantes e, como consequência, para todas as investigações. O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) atribuiu o protesto à falta de avanço nas negociações salariais com o governo por se negar “a apresentar proposta de recomposição das perdas, que já chegam a 50% dos salários”.

A corporação tem cerca de 4,5 mil servidores – número inferior ao exigido por uma lei distrital de 1993, que determinava 5.940 para a então população, de 1,6 milhão. O salário inicial da categoria é de R$ 7,5 mil e os policiais afirmam ter perdido 50% do salário para a inflação e cobram a normatização das licenças prêmio e capacitação.

Desde que assumiu o comando do Executivo local, em 2015, Rodrigo Rollemberg (PSB) nega conceder reajuste a servidores do governo. O GDF ainda não se posicionou sobre a greve.

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