Do Correio Braziliense

24 horas após o anúncio de paralisação da Polícia Civil, cerca de mil ocorrências deixaram de ser registradas nas 51 delegacias espalhadas pelo Distrito Federal. É o que aponta o primeiro balanço divulgado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), nesta quinta-feira (22/2).

Além da falta de registro de ocorrências, a média, segundo o Sinpol, é de que 250 mil inquéritos não sejam investigados e 400 carteiras de identidade deixam de serem emitidas por dia de greve. A paralisação da categoria será suspensa no próximo sábado (24/2). A promessa da corporação é que os atendimentos em delegacias retornem normalmente a partir das 8h do mesmo dia.

Enquanto isso, policiais civis vão registrar apenas ocorrências consideradas graves, como crimes de homicídio, estupro e latrocínio.

Assembleia

Uma nova assembleia está marcada para a próxima segunda-feira (26/2), em frente ao Palácio do Buriti. Na reunião, devem ser definidos os próximos passos do movimento, caso não seja firmado acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF). Os policiais reivindicam recomposição salarial.

Média de serviços que não serão realizados pela Polícia Civil por dia durante paralisação:

1.000 registros de ocorrências;
1,5 mil provas testemunhais;
200 perícias no Instituto de Medicina Legal (IML), no Instituto de Criminalística (IC) e no Instituto de Identificação (II);
400 identidades;
11 mil mandando de prisão em aberto;
Mil mandados de busca e apreensão de adolescentes;
250 mil crimes sob investigação;
100 interceptações telefônicas.

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