Do Correio do Brasil

Os auditores fiscais da Receita Federal fizeram protesto na entrada do Ministério da Fazenda, em Brasília, contra a demora na regulamentação do bônus de produtividade e eficiência, definido no acordo coletivo de 2016.

Foram cerca de 50 manifestantes, que esperaram ser recebidos pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Até o momento, ficou definido que serão recebidos pelo secretário da Receita, Jorge Rachid, com uma comissão de seis auditores.

Segundo o presidente do Conselho de Delegados Sindicais, do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), Kurt Krause, enquanto o recebimento do bônus não é regulamentado, com metas a serem cumpridas, os auditores estão recebendo R$ 3 mil fixos por mês, desde janeiro de 2017.

Os auditores estão fazendo paralisações e operação padrão desde novembro do ano passado. Em outubro, eles interromperam as paralisações na expectativa de que o bônus fosse regulamentado. Como a regulamentação não ocorreu, voltaram a fazer paralisações na fiscalização.

Policiais civis do DF

Os policiais civis do Distrito Federal (DF) decidiram na terça-feira, em assembleia geral extraordinária, entrar em greve por 72 horas a partir das 8h de quarta. Durante a paralisação, todas as delegacias do DF só vão registrar flagrantes e ocorrências de crimes graves, como homicídio, latrocínio e estupro. A greve está prevista para acabar às 8h do próximo sábado.

De acordo com o do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF); a decisão dos policiais é um protesto contra a “intransigência do governo Rollemberg em avançar nas negociações salariais”. Eles alegam que o governo do Distrito Federal está se negando a apresentar proposta de recomposição de perdas acumuladas que já chegam a 50% dos salários.

Para a próxima segunda-feira está marcada uma nova assembleia, na Praça do Buriti, também com indicativo de greve.

Procurada, a Secretaria da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais do DF disse; que tem mantido diálogo com as categorias e que conta com 32 mesas permanentes de negociação; mas que depende de resposta do governo federal para avançar nas negociações com os policiais civis.

– Em dezembro, o governo se reuniu com o ministro do Planejamento com o intuito de buscar alternativas; para viabilizar a reabertura das negociações com a Polícia Civil. Neste momento, o governo aguarda uma resposta do governo federal para avançar no diálogo com a categoria. Vale destacar ainda que não é possível arcar com novos reajustes sem uma nova fonte contínua de receitas – informa a nota.

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