O Sindicato dos Policiais Civis do DF diz que maquiar os dados faz com que o GDF deixe de investir recursos em segurança pública o que é inadmissível.

Sindicatos dos Policiais Civis do Distrito Federal, em nota, contesta os números da violência no DF. Afirma que o Governo divulgou  dados  que não são verdadeiros

O Governo de Brasília divulgou, por meio de suas redes sociais, que entre os dias 14 e 16 de julho de 2017 – último fim de semana – não foram registrados casos de latrocínio (roubo seguido de morte), homicídios e lesão corporal seguida de morte. A informação, porém, não é completamente verdadeira

Os dados obtidos pelo Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) apontam que, no mesmo período, foram registrados nove ocorrências de homicídio tentado, 3 (três) ocorrências de latrocínio tentado, 3 (três) estupros consumados e 1 tentado. Portanto, segundo esses números, houve no período apontado pelo GDF uma média de 4 (quatro) atentados contra a vida, por dia, nas ruas da capital federal – uma vez consideradas as tentativas de homicídio e de latrocínio.

Os casos de estupros foram registrados no Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia e Lago Sul. As vítimas foram mulheres com idades entre 21 anos e 61 anos.

Os nove casos de tentativa de homicídio, envolveram 15 (quinze) vítimas, todos homens. Em sete situações foi utilizada arma de fogo. Nas outras 2 (duas), o meio empregado foi faca.

Percebe-se então que o Governo de Brasília tenta passar uma imagem de que a violência não existe ou diminuiu, o que não é verdade. A população precisa saber a real situação da criminalidade. Não concordamos com a manipulação da informação. Maquiar os dados faz com que o Governo deixe de investir recursos em segurança pública. E nada disso podemos admitir.

SINPOL/DF
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