A Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou nesta quarta-feira (8) a quarto produto do estudo sobre expectativa de vida do policial brasileiro. A pesquisa foi encomendada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf) e Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol/DF) para apontar a expectativa de vida e o ponto de equilíbrio atuarial da previdência do Policial Federal, do Policial Rodoviário Federal e do Policial Civil do Distrito Federal.
Nesta fase do estudo foram feitos levantamentos e análises de fontes secundárias para identificar situações que influenciam no ambiente organizacional das instituições policiais. Riscos associados à profissão e insalubridade também foram objetos de estudo dessa fase da pesquisa.
O resultado do estudo sobre a expectativa de vida dos policiais servirá como ponto principal na defesa da aposentadoria dos profissionais de segurança pública, uma vez que o governo desconsiderou a natureza de risco da atividade policial na proposta de reforma da Previdência – PEC 287/2016.
O estudo da FGV também irá identificar questões críticas da rotina de trabalho, estresse e doenças que frequentemente acometem os profissionais de segurança pública, permitindo que sejam cobradas medidas de assistência biopsicossocial aos policiais pelas instituições, especialmente visando ações de prevenção e melhoria da qualidade de vida.
Agora, o projeto da FGV segue para as fases 5 e 6, onde serão analisadas as questões que impactam a expectativa de vida das categorias policiais e possíveis soluções. O resultado final do levantamento está previsto para o final de março/2017.
Participaram da reunião com os técnicos da FGV pela Fenapef, o Presidente Luis Boudens, o Vice-presidente Flávio Werneck e o Diretor Parlamentar Marcus Firme e pela Fenaprf, o seu Presidente Pedro Cavalcanti.
Agência Fenapef