Do Sinpfetro
Foto: Sinpfetro
Há cerca de cinco meses o Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal – SINDIPOL/DF juntamente com a Federação Nacional dos Policiais Federais – FENAPEF e a representação dos Policiais Rodoviários Federais e da Polícia Civil do Distrito Federal, têm cumprido agendas de reuniões com os ministros da Justiça e Cidadania, da Defesa e do Trabalho e Emprego. Foi encomendado estudo solicitado à Fundação Getúlio Vargas (FGV) para que seja traçada a tábua de morte dos policiais, dentre outros pontos estatísticos.
Cientes da Proposta de Emenda à Constituição nº 287/2016, que prevê mudanças na Previdência, as representações se reuniram com a liderança do Governo na Câmara dos Deputados, o deputado André Moura, na tarde de ontem (7) para esclarecer que a reforma apresentada afetará gravemente todos os policiais brasileiros e agentes penitenciários. Ao final do dia foram recebidos na Secretaria Nacional de Segurança Pública do MJ.
As ações de conscientização dos parlamentares e do governo foram intensificadas, os policiais federais repudiam veementemente o tratamento anti-isonômico dado às forças policiais pelo Ministério da Justiça e Cidadania. O relatório do Projeto de reforma previdenciária, elaborado pelo deputado Alceu Moreira (PMDB/RS), está previsto para ser votado na próxima semana.
Policiais federais unidos às demais forças de segurança exigem que toda e qualquer reforma previdenciária, que possa acarretar prejuízos aos profissionais de segurança pública, seja realizada com base no estudo promovido pela FGV, que apresentará uma análise detalhada e fundamentada no constante risco ao qual esses profissionais são submetidos durante o exercício da atividade policial.
O SINDIPOL/DF agradece o apoio contínuo dos deputados, Aluísio Mendes, Subtenente Gonzaga, Eduardo Bolsonaro, Cabo Sabino, Lincoln Portela, Laerte Bessa e João Campos, que se uniram em solidariedade aos nossos pleitos e pelo comprometimento em nos auxiliarem na busca junto ao governo federal, pela análise da atividade de risco.
Agência Sindipol/DF