Desde novembro, há apenas uma psiquiatra para atender aos policiais civis (Foto: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

Ao longo deste mês de janeiro, os policiais civis que já recebiam ou têm buscado atendimento psiquiátrico oferecido na Policlínica da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) não estão sendo atendidos – situação que, potencialmente, coloca a saúde mental desses servidores em risco.

O problema ocorreu porque, no último dia 11 de novembro, foi publicado no Diário Oficial do DF a exoneração de uma das médicas psiquiatras que atuam na unidade, sem que um novo profissional fosse nomeado para substituí-la.

Desde então, há apenas uma médica da especialidade lotada na Policlínica, e as consultas acabaram suspensas quando ela entrou de férias este mês – devendo ser reiniciadas somente a partir da próxima segunda, 23.

No entanto, com uma única médica para suprir toda a demanda, só há vagas para agendamento a partir do mês março.

Ainda não há estimativas para que a demora no atendimento seja resolvida, pois a nomeação depende de liberação da Secretaria de Saúde – o que ainda não ocorreu.

PLEITO

A melhoria do suporte à saúde dos policiais civis tem sido uma luta constante do Sinpol-DF.

A entidade cobra que a categoria tenha acesso a um plano de saúde disponibilizado pela própria PCDF, como ocorre com as demais forças de Segurança Pública da capital federal.

Enquanto o governo se esquiva da responsabilidade, os servidores da Polícia Civil do DF têm que se contentar com o atendimento limitado da Policlínica ou, em meio ao arrocho salarial, arcar com os custos proibitivos dos planos de saúde privados.

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