Do Metrópoles

Ao acordar na madrugada desta segunda-feira (30/5), às 4h, Sidneia Pedrozo percebeu que havia algo errado. Seu filho de 11 anos, Samuel, não estava na cama. Nem em qualquer outro lugar da casa. Desesperada, foi até o computador em encontrou uma pista do paradeiro do garoto. No Skype, programa de bate-papo online, ela encontrou uma conversa de Samuel com outro rapaz para que fossem juntos até Londrina (PR). Daí em diante, não houve mais nenhum sinal do garoto.

Assustada, a mulher tentou ir ao posto policial da cidade em que mora, em Valparaíso II (GO), no Entorno do Distrito Federal. Porém, encontrou o local fechado. Daí, resolveu passar pelos locais em que o filho frequenta, mas até agora não encontrou informações sobre o menino.

Tráfico
A suposta ida de Samuel até Londrina traz de volta as recordações de um caso que ocorreu no dia 30 de outubro do ano passado. Lucas Torres, 13 anos, foi aliciado por traficantes para ir até a cidade paranaense com a promessa de que fariam o jovem “ganhar muito dinheiro”.

O rapaz, morador da Candangolândia, foi encontrado três dias depois em Patrocínio (MG). Ele havia sido reconhecido por uma mulher que tinha visto seu rosto nas redes sociais. No momento, Lucas estava acompanhado de outro adolescente, que fazia parte da rede de tráfico que usa crianças para traficar drogas pelo país e era responsável justamente por levar o jovem até os líderes do grupo.

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