Grupo reivindica a convocação de todos os aprovados para as próximas etapas de seleção
Grupo reivindica a convocação de todos os aprovados para as próximas etapas de seleção (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

Um grupo de aprovados no último concurso para papiloscopista policial, cujo edital foi lançado em dezembro de 2014, montou uma comissão para reivindicar a convocação de todos os aprovados para o curso de formação.

Eles têm participado de vários eventos públicos. Na última quinta, 28, a comissão, encabeçada por sete pessoas, esteve no Seminário “Audiência de Custódia” que aconteceu na CLDF. Na oportunidade, eles empunharam uma faixa no auditório com o objetivo de chamar a atenção para a causa deles.

A seleção está indo para as fases do Teste de Aptidão Física e Psicotécino. De acordo com Gilberto dos Santos, representante da comissão, 252 candidatos estão aptos para essas etapas – o edital foi lançado com 157 vagas (149 para ampla concorrência e 8 para candidatos com deficiência) – e, provavelmente, poucos deles serão reprovados.

“Nós acreditamos que a taxa de reprovação será mínima, ou seja, teremos mais pessoas habilitadas do que o número de vagas. Por isso, estamos nos mobilizando para que o edital seja retificado e todos os que passarem daquelas duas fases possam fazer o curso”, explica.

Se não houver essa correção, ainda segundo Gilberto, os remanescentes não ficarão nem mesmo dentro de um cadastro reserva. E diante do déficit no efetivo que a Polícia Civil do Distrito Federal, logo será necessário um novo concurso – gerando mais custos ao Poder Público.

É também com base nesse argumento que a comissão reivindica celeridade nas nomeações. O temor do grupo é que aconteça com eles o mesmo que ocorre com os aprovados no último concurso para agente e escrivão, ocorrido em 2013, do qual ainda há 425 já aprovados aguardando a convocação.

Representantes da comissão participaram da “Audiência de Custódia” que aconteceu na última quinta, 28, na CLDF
Representantes da comissão participaram da “Audiência de Custódia”, que aconteceu na última quinta, 28, na CLDF

“Estamos buscando apoio e já conseguimos reuniões com deputados distritais, além de estarmos alinhados com o Sinpol-DF e com a Asbrapp”, revela Gilberto.

Assim como os demais cargos da PCDF, o de papiloscopista policial tem sofrido uma redução significativa com o número de aposentadorias. Em 2015, mais de 40 servidores se aposentaram e para 2016, mais 60 devem seguir o mesmo caminho.

O trabalho na PCDF já vem sendo impactado drasticamente: na 1ª DP, onde funciona um Posto de Identificação, há apenas três papiloscopistas para atender a uma demanda de 70 pessoas por dia.

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