Da Comunicação Sinpol-DF
Os últimos dias têm sido de intensa atividade para os diretores do Sinpol-DF que, em conjunto com dezenas de policiais civis voluntários, vêm pressionando os deputados federais em prol de um posicionamento contrário à Reforma da Previdência.
Prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, nos moldes atuais, a Reforma comprometerá duramente o futuro de milhões de trabalhadores e terá um efeito ainda mais nefasto para os servidores da Segurança Pública.
Em função disso, os policiais civis do DF estiveram, na segunda, 27, e nesta terça, 28 no Aeroporto Internacional de Brasília, a fim de abordar os deputados federais à medida que chegavam para a semana de trabalhos no Congresso Nacional. Na oportunidade, também foram entregues folders produzidos em parceria com a União dos Policiais do Brasil (UPB) que apontam a aposentadoria policial como uma necessidade e não um privilégio.
“Diariamente, esses profissionais têm a vida colocada em risco e lidam com os efeitos físicos e emocionais de uma atividade que os leva a uma expectativa de vida reduzida, em comparação com os demais brasileiros. Com a Reforma da Previdência, a idade média do policial também aumentará significativamente – comprometendo, então, o poder de proteção à sociedade das instituições de Segurança Pública”, afirma o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”.
APOIO
Munidos desses argumentos, ainda na tarde da terça, os diretores do Sindicato foram à Câmara dos Deputados para um trabalho de articulação direta. Nos corredores e plenários das comissões, as particularidades do trabalho policial foram discutidas com diversos parlamentares, que, interpelados a se posicionar acerca da PEC, em sua maioria, colocaram-se contrários ao texto atual da proposta.
Segundo o deputado federal João Campos (PRB-GO), “no Brasil, servidor da Segurança Pública, servidor policial não corre risco de vida; é abatido em função disso”. O parlamentar lembrou que “nós tivemos, no ano passado, quase 500 policiais assassinados no Brasil”, questionando que, “se a atividade tem esse tipo de consequência, como é que o governo e o regime previdenciário não vai levar isso em conta? Isso é injusto”, ressaltou.
O deputado Lincoln Portela (PRB-MG) também se colocou contrário à Reforma, pontuando que, os operadores da Segurança Pública, sobretudo, são reiteradamente “golpeados” pelo governo federal. Otimista, Júlio Delgado (PSB-MG), por sua vez, afirmou que “a Reforma, do jeito que foi colocada e do jeito que está proposta não passará na Câmara dos Deputados”.
Para Rogério Rosso (PSD-DF), não se pode “sacrificar o servidor público em detrimento de outros problemas do Brasil que poderiam estar sendo enfrentados de uma forma mais direta, como o sistema tributário, a burocracia e a corrupção, entre outros problemas graves, que deveriam ser colocados como prioridade”.
O Sindicato também acompanhou a sessão desta tarde da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), onde foram discutidas questões referentes à lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O debate foi promovido para atender requerimento de diversos parlamentares de discussões mais aprofundadas acerca do tema.
A muito tempo venho solicitando uma resposta em relação a ultima AGE, gostaria de saber o andamento das negociações com o Gov. e as causas Jurídicas ( Adicionais Noturnos ) pois não estou conseguido contato com as pessoas responsáveis que possam informar. Esperando ser atendido, fico no aguardo.
Prezado Vicente,
Solicitamos que verifique se a nossa resposta foi parar na caixa de SPAM do seu e-mail, pois foi enviada. Na semana passada, por dois dias, os telefones da sede, na Asa Norte, estavam com problemas em decorrentes das fortes chuvas.
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Equipe Comunicação Sinpol-DF