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Daniel Barros participará de mesa de debates e fará tarde de autógrafos (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

Daniel Barros é o único policial civil convidado para integrar mesas de discussão na 32ª Feira do Livro de Brasília, evento que ocorre entre os dias 16 e 24 de julho no Centro de Convenções.

O tema do evento, que propõe uma discussão sobre educação e o papel do professor é “Meu Mestre, Meu Livro’. Daniel vai integrar uma mesa, junto com um promotor de Justiça e um jornalista, que discutirá Educação e Segurança Pública. Ele também fará uma tarde de autógrafos.

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Policial civil desde 1998, ele já lançou três livros e coordenou uma obra com contos escritos por colegas

“Nós vamos debater a visão do Ministério Público, a visão do jornalista-escritor e a do policial-escritor, que é uma visão bem interna, bem diferenciada”, avisa.

Alagoano, engenheiro agrônomo e policial civil há 18 anos, Daniel veio para Brasília em 1998 quando prestou concurso para a Polícia Civil do DF. Ele trabalha, hoje, na 6ª Delegacia de Polícia (DP), no Paranoá.

Apesar de ter começado a escrever muito cedo, Daniel só publicou seu primeiro livro aos 40 anos. Para ele, faltava “experiência para escrever”. O que, confessa, não lhe falta agora: alguns dos livros dele já foram traduzidos para outras línguas; uma versão e-book do “Enterro sem Defunto”, lançado em 2013, da categoria “crime”, ficou entre os mais vendidos da livraria Amazon no Brasil e em outros países.

“Meu primeiro romance [O Sorriso da Cachorra] não é policial, mas foi justamente em função da carreira que eu comecei, depois, a escrever romances policiais. Quando você passa a conviver mais com essa realidade, tem mais subsidio para poder produzir”, explica o policial civil e escritor.

O tema do evento, inclusive, tem muito a ver com a carreira de Daniel. Ele diz que uma das influências para começar a escrever veio por um professor de história. “Eu comecei a ver aquela história não contada do Brasil e, aí, passei a ter vontade de mostrar um lado que as pessoas não estão acostumadas a ver. Por isso, meus livros têm sempre um pouco de polêmica”, afirma.

Embora já tenha lançado três livros, e coordenado um de contos produzidos por policiais civis, o policial civil disse estar trabalhando em mais um, além de estar focado em outros projetos. “Tudo isso demanda tempo e para conciliar com o trabalho, é difícil. Escrever exige tempo. Mas é uma satisfação, para mim, explorar esse outro lado criando mundos”, filosofa.

Mais informações sobre a Feira do Livro podem ser obtidas na página do evento no Facebook.

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