A semana começa em luto para toda a comunidade policial de Brasília. Às 23h20 do último sábado, 14, o sargento da Polícia Militar Reinaldo Francisco Vieira veio a óbito ao ser atingido por um tiro durante atendimento a uma ocorrência de violência doméstica no Itapoã. O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) lamenta a morte do colega e se solidariza com o sofrimento dos parentes e amigos. É mais um pai de família que perde a vida no cumprimento do dever. O Sargento Reinaldo deixa uma esposa e dois filhos.
O assassino Gilmar Ribeiro Rocha possuía várias passagens pela polícia, incluindo outros três homicídios. No incidente, a companheira de Gilmar chegou a levar dois tiros, mas não corre risco de morte; foi salva graças a ação heroica dos policiais que atenderam à ocorrência.
Para o Sinpol, a morte do sargento exige sérias reflexões a respeito da impunidade em nosso país e da urgência de uma reforma na legislação penal – estabelecendo inclusive punições mais severas para os crimes contra policiais. A presidente Dilma Rousseff acaba de sancionar a lei que torna hediondo o crime de “feminicídio” – assassinato de mulheres por violência doméstica ou discriminação de gênero –, mas é preciso que os policiais, que garantem a lei e salvam vidas, tenham também segurança no exercício de sua profissão.
Também é um momento para a sociedade e sobretudo para o poder público refletirem a necessidade de um maior reconhecimento do trabalho heroico desenvolvido por esses profissionais, que não raro sacrificam a vida em prol da segurança pública.
SEPULTAMENTO
O velório terá início às 13h desta segunda-feira, 16, e será realizado no Templo Ecumênico n° 2 do Cemitério Campo da Esperança, localizado ao lado do Setor Policial Sul. Às 16h acontecerá o sepultamento. A família pede que as pessoas compareçam usando trajes brancos como forma de clamar por paz.