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Polícia prende suspeitos de sequestrar e roubar taxista no DF

A vítima foi colocada no porta-malas do carro, enquanto os bandidos rodavam a cidade usando o cartão bancário dela

16 de outubro de 2019 - 12:48

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, por meio da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS), dois envolvidos em roubo com restrição à liberdade. A vítima foi um taxista. O crime ocorreu em julho deste ano.

Por volta das 22h do dia 1º de julho, o taxista J.S.S.L.F. estava no local de trabalho — o ponto de táxi da plataforma superior da Rodoviária de Brasília. Então, iniciou uma corrida com destino à Escola de Administração Fazendária (Esaf), próximo ao Jardim Botânico.

Os suspeitos, um rapaz de 18 anos identificado pelas iniciais W.C.S. e mais dois comparsas, embarcaram no táxi Toyota Etios. Durante o percurso, W.C.S sentou no banco do passageiro da frente, enquanto os outros dois entraram no banco de trás.

De acordo com informações da polícia, W.C.S solicitou que fossem em direção ao Condomínio Jardins Mangueiral. Em seguida, os outros dois sentados atrás anunciaram o assalto, usando armas de fogo.

Cartão de crédito

Na rotatória em frente ao condomínio, os autores mandaram o taxista dirigir por uma estrada de terra, onde ele foi obrigado a fornecer a senha do cartão bancário. Depois, os rapazes o forçaram a entrar no porta-malas do carro. Os bandidos passaram a rodar com o veículo e efetuar compras com o cartão da vítima na região de Águas Lindas (GO) e Brazlândia. Ao fim, abandonaram o taxista na BR-080, nas proximidades de Brazlândia.

Os criminosos dirigiram até São Sebastião com o carro da vítima. Lá, na madrugada do dia 2 de julho, seguiram até a casa de outro suspeito, de iniciais T.B.T.A., 27, para beber e comemorar. Na ocasião, T.B.T.A. teria pego o cartão da vítima e saído para comprar bebida e comida em dois estabelecimentos comerciais. Entretanto, acabou sendo filmado pelas câmeras de segurança.

Ambos foram presos na semana passada. Os demais envolvidos foram identificados, mas seguem foragidos. W.C.S. está em prisão preventiva e aguardará o julgamento. As investigações comprovaram que ele também participou de outros roubos contra taxistas e motoristas de aplicativos.