As demandas das polícias Federal, Civil e Militar do DF foram levadas ao presidente Michel Temer pelo deputado Laerte Bessa (PR-DF). O parlamentar contou que o presidente em exercício disse não ter dúvidas de que o governador Rodrigo Rollemberg, em breve, enviará mensagens ao Executivo federal tratando dos pleitos das categorias. Ele pediu que o ex-vice-governador do DF, Tadeu Filippelli (que assessora Temer no gabinete), e ao ministro-chefe da casa Civil, Eliseu Padilha, fiquem atentos a esta intermediação.
PELA ORDEM PÚBLICA
Em “nota de solidariedade” à Polícia Militar do DF, o deputado distrital Wellington Luiz (PMDB) diz que a crise instalada na corporação é de inteira responsabilidade do governador Rodrigo Rollemberg, “que permite que o despreparo e a completa ausência de liderança da secretária Márcia Alencar (Segurança Pública) gere conflitos políticos e profissionais, capazes de colocar em risco, não só os operadores de segurança pública, mas, em especial, a população de Brasília”. E pede que o governador devolva a preservação da ordem pública para quem tem eficiência, coragem e compromisso com a sociedade, “em nome dos homens e mulheres de bem dessa cidade, em defesa dos inocentes e em respeito as famílias daqueles que tiveram o sangue derramado, as vítimas da violência”.
DOIS DIAS DE PARALISAÇÃO NA ANTIGA CONTROLADORIA
Servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) paralisam as atividades hoje e amanhã em todo o País. Em Brasília, além de um ato público em frente ao órgão, a partir das 10h de hoje, está prevista articulação no Congresso Nacional para buscar apoio parlamentar em prol da manutenção do órgão. A categoria reivindica que o Governo Federal revise a Medida Provisória 726/2016, que altera o nome do órgão para Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle e retira a vinculação da CGU da Presidência da República.
O MOVIMENTO
Há um mês, os servidores trabalham no movimento “Em Defesa da CGU”, por entenderem, conforme o Unacon Sindical, que o órgão precisa ser fortalecido e as mudanças provocadas não tem qualquer explicação razoável. “A Controladoria vem se consolidando como um órgão de caráter republicano, não importando partidos, crenças, ideologias ou governos. Nossa atuação sempre esteve pautada na imparcialidade e nas razões técnicas. É inaceitável extinguir ou politizar a função de auditoria”, esclarece Filipe Leão, diretor do sindicato.