Sinpol-DF apresenta à APC reivindicações para o curso de progressão

Em reunião com diretores da Academia de Polícia Civil (APC), da Policlínica e do Departamento de Gestão de Pessoal da Polícia Civil do DF (PCDF) realizada na última quinta, 29, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) discutiu quatro questões referentes ao curso de progressão da turma de 2016.

A primeira delas está relacionada à conclusão do curso: o Sinpol solicitou que todos os policiais que vão atingir os dez anos de polícia em 2016 possam participar da turma de 2015. Com essa medida, a previsão inicial de conclusão da turma, que era no primeiro semestre do ano que vem, passa a ser ainda neste ano.

De acordo com o presidente do Sinpol, Rodrigo Franco, o “Gaúcho”, a preocupação da Academia é que todos se matriculem para que não haja necessidade de abertura de uma terceira turma em 2016.

O segundo ponto discutido na reunião foi a situação dos policiais com restrição médica. O Sinpol-DF já havia enviado, na semana passada, um ofício à direção-geral da Polícia Civil do DF (PCDF) solicitando a liberação da matrícula desse grupo. “Conseguimos a publicação do decreto que autoriza os policiais a passarem por uma junta média que avaliará se o colega está apto a participar do curso ou não. Frisamos, contudo, que o aluno com restrição possa acompanhar as aulas como observador, conforme preconiza o Manual do Aluno da APC”, informa Gaúcho.

Ainda nesse encontro, foi sugerido que os policiais participantes do curso possam utilizar a camiseta oficial da PCDF, o que dispensaria a confecção e compra de um novo uniforme especificamente para as aulas. O Sinpol-DF também reivindicou que as horas-aula sejam computadas como de efetivo trabalho.

Todas essas solicitações já foram enviadas por ofício ao diretor-geral da PCDF, Eric Seba. Elas também serão analisadas pela Assessoria Jurídica da PCDF.

O Sinpol-DF vai, ainda, ingressar com uma ação judicial para garantir que o direito de progressão aos policiais filiados seja vinculado à data da posse e não à da última progressão.