Há cerca de uma semana o Sinpol deu início à Campanha de Valorização do Policial Civil no contexto da Segurança Púbica, com a exposição em Bus Doors e Front Ligths, localizados em Sobradinho, Riacho Fundo, Via Estrutural, ParkWay, Núcleo Bandeirante, Taguatinga, entre outros. Aliado a isso, nesta terça-feira (24) foram distribuídas 10 mil cartilhas com dicas de segurança elaboradas pelo Sinpol, na Rodoviária do Plano Piloto, buscando a conscientização da população aos cuidados que devem ter em relação à proteção individual e de sua família.

Ainda esta semana, as cartilhas serão distribuídas em todo o DF, em áreas de grande circulação e disponibilizadas nos balcões de delegacias, para que no ato do registro de ocorrência ou qualquer tipo de atendimento, os policiais possam entregá-las à população.

“O objetivo primordial da Campanha é: quanto mais esclarecida a população for, menor será o índice de criminalidade. Quando isso acontece, tanto a vítima quanto o policial saem beneficiados. Quando a população compreende que pode agir para evitar um crime, começa a se comportar como quem não deixará brecha para ser uma vítima em potencial”, pondera o Presidente do Sinpol, Ciro de Freitas.

O vice-presidente do Sinpol, Luciano Marinho explica que “na Segurança Pública, o ambiente protegido não é apenas aquele onde existe uma grande quantidade de policiais, mas, também, onde existe pessoas conscientes da responsabilidade que tem sobre sua segurança”. Ele completa: “Portanto, nossa Campanha valoriza o policial sim, pois a população passa a vê-lo não somente como um profissional que vai reprimir o crime, mas como alguém que colabora na prevenção por meio da conscientização. O mesmo acontece na medicina, onde seus profissionais não atacam somente a doença, mas também as causas”.

No entendimento do Sinpol, no que diz respeito à Polícia Civil essa verdade parece não existir. “Na visão do governo só se pode atacar o crime fazendo com que o policial cumpra turno exaustivo de trabalho, quando na verdade o ideal seria que o Estado adotasse medidas de proteção à população, minimizando o impacto da criminalidade, o que não ocorre. E é neste momento que temos de agir e não abriremos mão disso, a despeito de alguns que dizem que essa função é somente do estado, como se isso não nos afetasse. Além de policiais, somos cidadãos e nossa família está inserida nesse contexto social, podendo também ser vítima. A obrigação do Sindicato é defender e valorizar o policial por meio de atitudes positivas como essa, que têm sido reconhecidas, inclusive, por vários segmentos da sociedade”, finaliza o segundo vice-presidente André Rizzo.

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