Na tarde desta sexta-feira (21), os policiais civis foram convocados para assembleia geral extraordinária para que fossem repassadas as propostas do GDF, apresentadas na noite desta quinta-feira (20), em reunião no Palácio do Buriti. O presidente do Sinpol Ciro de Freitas e os vice-presidentes Luciano Marinho e André Rizzo leram documento onde o governo propôs o pagamento de passivos e a publicação do decreto de progressão funcional. A categoria demonstrou insatisfação imediatamente e demonstrou que somente recuará quando todos os itens do acordo forem implementados.
Com isso, os policiais decidiram por manter a paralisação de suas atividades por 72 horas a partir das 8h, desta segunda-feira (24), diante do descaso do GDF com o acordo proposto em abril deste ano. Também ficou mantida a assembleia marcada para quinta-feira (27), às 15 horas em frente ao Palácio do Buriti.
O presidente do Sinpol Ciro de Freitas afirma que a categoria está muito insatisfeita com o posicionamento do GDF e isso fez com que o movimento fosse endurecido. O IML não irá recolher corpos de pessoas que faleceram por morte natural em residências ou hospitais, devido a ausência de crime; e nas unidades policiais os servidores irão fazer piquete e triagem no acesso para garantir o atendimento nos casos previstos em cartilha, como os de maior potencial ofensivo.
O deputado Wellington Luiz também demonstrou sua indignação com a falta de respeito do Governo e desceu do carro do som para votar junto com os policiais, pela manutenção da paralisação. Ele disse ainda: “Apesar dos esforços dos secretários de Administração Wilmar Lacerda e de Segurança Pública Sandro Avelar em tentar resolver a situação, o acordo tem de ser cumprido em sua totalidade”.
O Sinpol aproveita para convocar todos os seus filiados a fortalecer o movimento e comparecerem à entrada do Complexo da PCDF, às 8h desta segunda-feira (24).