Na manhã desta quinta-feira (13), representantes do Sinpol e Agepen compareceram à Direção Geral da PCDF, onde foram informados pelo diretor em exercício, João Emílio, que a Procuradoria do DF entrou com agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo da decisão que determina o retorno dos agentes penitenciários ao Sistema Prisional.

De acordo com o presidente do Sinpol Ciro de Freitas, o Juiz que determinou o retorno dos Agentes Penitenciários foi induzido a erro pelo Ministério Público, a partir do momento em que buscou apenas uma vertente para sustentar sua tese. “Não é o serviço prisional que carece de mais servidores, e sim a população do Distrito Federal que necessita de policiais cumprindo suas atividades e coibindo o crime de modo generalizado”, afirma Ciro de Freitas. Ele acrescenta que, caso persista a determinação judicial, o que terá vencido será a falta de bom senso e o desrespeito à sociedade, pois todos os agentes penitenciários retornarão de uma só vez ao  Sistema Prisional, causando em definitivo a falência da PCDF por falta de efetivo.

Já o vice-presidente do Sinpol Luciano Marinho reitera que é um absurdo retirar os policiais das unidades em que se encontram lotados,  para retornarem ao presídio e, “o cumprimento da decisão judicial ocasionará o colapso da Polícia Civil. O Ministério Público tem de se preocupar com toda a sociedade do DF, e não apenas com a população carcerária”, destaca.

O Sinpol solicita que os agentes penitenciários fiquem atentos à convocação da entidade  e, qualquer tentativa de retorno de um único agente penitenciário, ocasionará a devolução de todos os outros que se encontram na mesma condição, inclusive aqueles que estão lotados na carceragem do DPE.

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